"Demasiado tempo à espera de uma família"
Reportagem: Candidatos queixam-se de falta de informação, mau atendimento e de prazos que não são cumpridos. Pais acusam Segurança Social de «despachar» crianças, depois de adoptadas
"Filomena Faustino procura adoptar uma menina, entre os dois e os quatro anos, de qualquer cor e sem graves problemas de saúde. Inscreveu-se nos serviços da Segurança Social de Leiria num processo de adopção singular, mas, oito meses depois, o processo de avaliação, que devia estar concluído ao fim de seis meses (segundo a nova lei da adopção), ainda não começou.
Esta socióloga de 39 anos contou ao PortugalDiário que neste período «todos os contactos telefónicos foram por iniciativa própria. Se eu não telefonar e perguntar o que se passa, ninguém me diz nada», lamenta. Mas mesmo quando questionados sobre quando irá iniciar o processo, os técnicos da Segurança Social «dizem sempre que não sabem. Respondem que ainda têm em mãos processos de 2003 e só depois irão iniciar os de 2004», explica.
Filomena decidiu optar pela adopção internacional porque «em Portugal o período de espera por uma criança depois da avaliação é de mais ou menos quatro anos». Mas esta opção só é aparentemente mais simples. Filomena queixa-se de que não lhe foi dada nenhuma informação acerca dos países em que é possível adoptar e adianta que, «apesar de ter assinado a convenção de Haia para a adopção internacional, Portugal não tem protocolos com nenhum país».(...)"
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Reportagem: Candidatos queixam-se de falta de informação, mau atendimento e de prazos que não são cumpridos. Pais acusam Segurança Social de «despachar» crianças, depois de adoptadas
"Filomena Faustino procura adoptar uma menina, entre os dois e os quatro anos, de qualquer cor e sem graves problemas de saúde. Inscreveu-se nos serviços da Segurança Social de Leiria num processo de adopção singular, mas, oito meses depois, o processo de avaliação, que devia estar concluído ao fim de seis meses (segundo a nova lei da adopção), ainda não começou.
Esta socióloga de 39 anos contou ao PortugalDiário que neste período «todos os contactos telefónicos foram por iniciativa própria. Se eu não telefonar e perguntar o que se passa, ninguém me diz nada», lamenta. Mas mesmo quando questionados sobre quando irá iniciar o processo, os técnicos da Segurança Social «dizem sempre que não sabem. Respondem que ainda têm em mãos processos de 2003 e só depois irão iniciar os de 2004», explica.
Filomena decidiu optar pela adopção internacional porque «em Portugal o período de espera por uma criança depois da avaliação é de mais ou menos quatro anos». Mas esta opção só é aparentemente mais simples. Filomena queixa-se de que não lhe foi dada nenhuma informação acerca dos países em que é possível adoptar e adianta que, «apesar de ter assinado a convenção de Haia para a adopção internacional, Portugal não tem protocolos com nenhum país».(...)"
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