segunda-feira, abril 18, 2005

Arena?

Lá em casa (a dos meus pais) os animais nunca foram de ter grandes nomes, o cão é “cão anda cá” e o gato era tratado por “bichinho”. Sempre bem tratados com mimos e brincadeiras mas nunca moraram em casa, a quinta tem imenso espaço e eles lá andam a perseguir passarinhos, sardaniscas ou borboletas, em casa entram esporadicamente quando os meus pais chegam mas logo a falta de espaço da casa os deixa claustrofóbicos, apontam para a porta e ali ficam até que alguém lha abra.
Quando esta cachorra entrar na minha vida vou pela primeira vez ser confrontada com o dilema de ter um animal “trancado” dentro de casa, obviamente vou fazer por passear com ele tanto tempo quanto possível, assim como passar tempo útil com ela. Como me disse um amigo na semana numa conversa de MSN ela vai depender de mim durante anos, a responsabilidade é muita mas sei que estarei á altura!

Outro problema é o nome, a cachorra vai ser registada como manda o figurino nome do pai, nome da mãe e nome do criador… e que nome lhe chamo eu? A mãe chama-se Beatriz, (lindo nome para cachorra…) o nome do pai é impronunciável, resta-me aguardar. O único nome que me veio à cabeça foi Arena, é o nome da primeira cadela boxer que conheci, uma cachorra muito irrequieta, tigrada e linda, vi-a pela última vez à uns 2 anos em Ílhavo em casa da criadora Margarida.
Não é uma homenagem mas talvez uma lembrança, isto sem por de lado todos os rafeiros mimalhos que nestes 30 anos conheci. Os boxers foram a raça que mais me acompanhou, na casa de amigos e conhecidos havia sempre um focinho enrugado a pedir mimos e brincadeira.
Amanha é "noite" de a ir ver...

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