sexta-feira, junho 27, 2008
TV a nova Babysitter
Quando os pais são os primeiros a “livrarem-se” dos filhos empurrando-os para a frente da TV e assim terem algum tempo para eles (porque raio querem os filhos afinal), com que cara se reclama com uma educadora de infância por terem TV e consolas de jogos nas creches, infantários e ATL’s? Mas afinal elas são pagas para quê?
Tortura no puerpério
Pois era bom, era. Nos hospitais não é bem assim, por lá pratica-se um tipo de tortura que deixa Guantanamo corado de vergonha.
Após o parto tem direito às únicas 2 horas de paz e sossego, mãe, pai e filho podem durante duas horas ser uma família serena, iniciar a amamentação e chorar de alegria, depois disso a pobre mãe vai ser transportada para a câmara de tortura onde vai permanecer durante 2 (via vaginal) ou 3 (cesariana) dias.
Ser acordada pelo choro do nosso próprio filho é uma aprendizagem, apesar de conhecermos aquele pequeno ser de dentro da nossa barriga os sons que ele produz são para a mãe uma novidade, por isso não acorda só com o choro do seu filho…
- numa enfermaria podem estar até 6 recém-mães, logo são 6 hipóteses de se ser acordada com um choro, mas só uma hipótese de ser o choro do bebé certo;
- a probabilidade de 3, dessas 6 mães, ressonarem é grande;
- as luzes nunca se apagam;
- a medicação é dada de 8 em 8 horas… se estiver a dormir a enfermeira acorda;
- a tensão arterial é medida de 12 em 12 horas, sim, também acordam;
- temperatura medida de 12 em 12 horas, não é feita em simultaneo nem pela mesma pessoa que mede a tensão arterial, logo mais uma sacudidela;
- os baldes do lixo são despejados 4 a 6 vezes por dia, não pensem que só por ser 5 da amanha que é feito em silêncio;
- as visitas não vão ao hospital para velarem pelo sono da mãe;
… acaba-se de ter um filho, tudo é novo e uma mulher sente-se frágil, tudo o que antes parecia tão fácil é dificultado pelas pessoas que mais deviam cuidar do estado da mãe, para que ela se sinta forte e confiante. Isto sem contar que ao fim de 24 horas a amamentar os mamilos dão os primeiros sinais de desconforto, quando a pega é má podem gretar provocando dor, mais uma para a lista de coisas boas a “dar” a uma recém-mãe.
Eu estive internada no hospital de S. João durante 6 dias, 4 deles depois do Pedro nascer… eu sou uma sobrevivente, até hoje não sei bem como consegui…
quarta-feira, junho 25, 2008
Babyoga
Estão abertas as inscrições para as Aulas Experimentais de Babyoga no Porto - Rio Tinto
Local:Porto - Rio Tinto
Rua da Ferraria, 610, 3º frente
Duração: a partir de Julho
Horário: Sábados e Domingos a partir das 10:00h
Nível: nível 1 -bebés das 6 semanas aos 8/9 meses
nível 2 - bebés dos 8/9 meses aos 2 anos
Professora: Sónia Cruz
Mínimo de 4 bebés e máximo 8 bebés por aula.
Para mais informações contactar Sónia Cruz
Workshop de Babyoga no Porto
Estão abertas as inscrições para o Workshop de Babyoga no Porto
Local: O Quintal
Rua do Rosário, 177, Porto
(Perto da Maternidade Júlio Dinis)
Duração: dia 5 de Julho
Horário: nível 1 ás 11.30h e nível 2 às 10:00h
Nível: nível 1 - das 6 semanas aos 8/9 meses
nível 2 - dos 8/9 meses aos 2 anos
Professora: Sónia Cruz
As inscrições (contribuição de 5€) revertem a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro.
Este workshop está sujeito a um mínimo de 4 bebés e um máximo 8 bebés por aula.
A prática realiza-se de 1 para 1 (1 adulto por bebé)
A confirmação será enviada por email ou sms, com um mínimo de 24h de antecedência do evento.
Para mais informações e inscrição contactar Sónia Cruz
quinta-feira, junho 19, 2008
Consulta de Revisão
“Hááá! Está magrinha e tudo. O Pedro um reguila. Se calhar nem se lembra que lhe fui dizer adeus na véspera dele nascer…”
Pois, estou magra por porque o reguila me chupa toda e lembro-me muito bem de si a ir de férias às 10 da manha. Ou não marcasse ela uma indução antes das 42 semanas porque na semana seguinte não ia estar de serviço.
Problemas que teimam em não se resolver:
1 – Não tenho vontade de fazer xixi, à partida com o tempo passa… e eu até lá esqueço-me de fazer;
2 – A nádega dorida deve ser de um nervo ferido… será que passa? Já quase dei uma galheta na minha irmã porque cismou em dar-me uma palmada ali mesmo, onde me dói. É como se tivesse apanhado uma valente pancada, mas não está pisado, dói só como se estivesse. Parvoices.
3 – As hemorróides, depois de um laxante que me deixou sem ir ao WC durante 3 dias (antes a custo mas lá ia indo todos os dias), continuam por cá. Beber água (que se me vai toda no leite que dou ao Pedro), fruta (já não posso ver cerejas à frente, dão uns gazes terríveis, acho que ainda me vão dar uma ordem de despejo), verduras (deixei as leguminosas, davam gases ao Pedro) e caminhar (lá vou indo ao pão com o Pedro no pano, ele não é uma companhia muito conversadora, fica chato…).
A médica mostrou-se disponível para me acompanhar numa próxima gravidez, obvio que não lhe disse mas “Não, obrigada.”. Na próxima quem me falar em hospital leva tamanha tareia que vai ganhar uma estadia prolongada, pode ser que assim fique a saber o que a casa gasta.
terça-feira, junho 17, 2008
Ainda a chupeta
Argumentos a favor do uso da chupeta:
- Reduz o risco de síndrome de morte súbita do lactente (SMSL). Vários estudos relacionaram o uso de chupeta para dormir com uma diminuição do risco de SMSL. Este factor preventivo será multifactorial e não está presente no caso da sucção dos dedos.
- Facilita a alternância ventilatória oral, no caso de oclusão nasal.
- Promove o decúbito dorsal, forçando assim uma posição preventiva da SMSL.
- A sucção estimula a tensão muscular a nível das vias aéreas superiores e a língua adopta uma posição anterógrada, permitindo a patência das vias aéreas.
- Está associada a uma ligeira hipercapnia (aumento do CO2), que constitui um factor estimulante da função ventilatória.
- Acalma. A chupeta acalma o bebé nas situações em que os pais não podem responder imediatamente, propiciando menos gasto energético.
- Dá ritmo, coordenação, força muscular e evita o sugar do dedo, que se pode tornar um hábito (no início como pacificador de uma necessidade sensoriomotora).
- Induz o sono. O movimento de sucção ajuda o bebé a adormecer mais rapidamente.
- Quando os bebés não têm chupeta, "chucham no dedo". O hábito de sugar o dedo pode ser prejudicial para o desenvolvimento dos seus maxilares, promovendo o padrão anteriorizado da língua entre as gengivas ou dentes, causando deformação na arcada dentária e alteração da produção de sons.
- O uso da chupeta pode ser controlado pelos pais, que podem decidir quando é que a criança deve deixar de a utilizar, o que não acontece com o dedo.
Argumentos contra o uso da chupeta:
- Interfere com a amamentação. Reduz a intensidade de estimulação do mamilo, o que leva a uma diminuição da produção de leite. Por outro lado, a chupeta pode desmotivar o bebé, visto a sucção não lhe permitir obter calorias. Se a mãe quer amamentar, é melhor esperar e oferecer a chupeta apenas quando a amamentação estiver bem estabelecida.
- Favorece o aparecimento de otites. Estudos recentes demonstraram que as otites do ouvido médio são mais frequentes nos bebés que usam chupeta continuamente.
- Veículo de bactérias e partículas.
- Pode atrasar o desenvolvimento da linguagem. Um bebé que está sempre com a chupeta vocaliza e palra menos e a partir dos 12 meses de idade poderá ter mais dificuldade na aquisição da linguagem.
- Provoca dependência. São conhecidos os dramas vividos pelos pais e crianças na altura de deixar a chupeta.
- Pode provocar deformação dentária. O risco aumenta se o hábito se prolongar para além dos 2 anos.
Se os pais optarem por usar a chupeta, devem utilizá-la racionalmente:
- O mínimo possível, sendo indicada em momentos de stress ou para adormecer e não sempre que este chora.
- Apenas até o bebé se acalmar ou adormecer. Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada.
- O uso da chupeta deverá ser interrompido desde que a criança se mostre desinteressada, o mais cedo possível. A partir dos 2 anos deverá já ter deixado a chupeta.
- Podem variar em forma, tamanho e material. Não é necessário e é até mesmo desaconselhado mudar a forma da chupeta a que o bebé está habituado, só com o intuito de seguir as "modas". Não se deve usar argolas, para que não se pendurem correntes, de modo a evitar o risco de estrangulamento. O tamanho deve acompanhar a idade da criança.
A chupeta deverá então ser usada com todos os cuidados, para que não vire um hábito, nem que seja desnecessariamente empregue.
Retirado de Educare.Pt
Doulisses
Eu fiz a minha formação de Doula à 3 anos, mudou a minha vida de tal forma que nem a consigo imaginar sem toda essa informação, a força que nasceu em mim, o poder que tenho como mulher e que estava abafado revelou-se.
Aproveito para deixar um beijo enorme cheio de mimo, carinho e coisas doces à Barbara, a minha Doula. Esteve do meu lado no momento em que estive mais frágil, em que me sentia mais carente, esteve lá como irmã, amiga e mãe. Ter direito à presença de uma Doula durante o trabalho de parto fez toda a diferença para mim, fez-me sentir protegida e cuidada por alguém que me conhecia e em quem confio plenamente. Não quero de forma alguma minimizar a presença do pai no nascimento de um filho, mas sublinho que, pelo menos, durante o trabalho de parto é bem melhor ter do lado alguém com preparação e conhecimentos para dar uma “mãozinha” a lidar com alguns momentos menos confortáveis.
Eu guardava a presença do pai para o momento do nascimento, e não me enganei, foi a ele que o Pedro viu primeiro.
Doulas de Portugal – webpage ou blog
sexta-feira, junho 13, 2008
Mimos
Regras:
1. Escolha 5 blogs amigos
2. Cite-os no post
3. Avise aos amigos indicados para vir ver
4. Pegue a "Plakinha da Amizade"e coloque no seu post
terça-feira, junho 03, 2008
Consulta
Está bom e recomenda-se.
Para comemorar partilho estas imagens e convido a passarem no blog de onde as tirei - http://www.amamentacaoexclusiva.blogspot.com/:
E um pequeno filme sobre a organização do evento que levou à criação destas imagens:
segunda-feira, junho 02, 2008
Parabéns!!!
“Quando há um parto nascem duas pessoas, um bebé e uma mãe”
Foi assim à um mês atrás, nasci como mãe e o Pedro como meu filho. Se bem que não tenho a certeza, caso fosse possível eu separar-me das minhas mamas, se ele não me deixaria para as seguir a elas…
Já faz soninhos de 5 e 6 horas, passa as manhas acordado prendando-me com sorrisos e sons lindos e continua com algumas cólicas que o Infacol tem ajudado a eliminar… às vezes.
A minha mãe anda perdida de amores pelo neto, foi passar férias ao Algarve e nunca a vi com tanta vontade para que acabassem, telefonou todos os dias a perguntar pelo Pedro. O meu pai ainda não sabe muito bem o que lhe fazer, faz questão de o roubar do colo de quem quer que seja para o passear pela casa e ter longas conversas a 3, ele, o Pedo e a Fionda. Desde de que passamos a usar o intercomunicador na sala toda a gente fica a saber o que se conversa no quarto, ouvir aquele trio é hilariante.