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sexta-feira, abril 11, 2008

Não tenho pressa

Todos os mamíferos têm um tempo de gestação, lembro-me bem do dia marcado no calendário da cozinha com uma rodela a vermelho a dizer “coelha”, era o dia em que a minha mãe tinha colocado o coelho com a coelha, a partir dali bastava contar os dias, aproximadamente 30, e sabia-se com alguma exactidão quando iríamos ter mais coelhitos. Na semana anterior já era ver a coelha a juntar pelo num dos cantos da casota para receber os novos habitantes. A minha Fionda, se algum dia tiver crias terá um tempo de gestação de aproximadamente 60 dias a contar do dia de fecundação (mais tempos de gestação).

O tempo de gestação de um humano é de 266 dias, porque é que me vou preocupar antes de os atingir? Ou aceitar o “descolar das membranas” às 38 semanas (254 dias)? Ou uma indução? Será que o meu filho não pode nascer quando estiver realmente pronto? Porque motivo serei eu diferente das outras espécies que habitam este nosso planeta e que passaram por tantos anos de evolução, tal como eu? Está a evolução errada?

Nunca me senti tão mulher, tão completa… sentir este bebé pequenino a mover-se dentro de mim, no lugar mais seguro que lhe vou conseguir dar. Sentir a força que os seus pezinhos minúsculos fazem na minha barriga, imaginar que movimentos ele estará a fazer com as mãos quando vejo o meu baixo-ventre a reclamar pela pressão suave. Esperar por ele é uma espera que não me custa nada, sempre fui muito impaciente, das que chega antes da hora e depois apanha uma seca descomunal porque toda a gente chega atrasado… e lá reclamava eu. Esperar que o meu filho nasça é um orgulho, respeitar a hora dele, respeitar o meu corpo que só nessa altura vai estar igualmente pronto para o ajudar a nascer, porque sei que é o melhor para o meu filho.

Meu filho, pelo amor que te tenho respeito-te! Tens aqui um pai e uma mãe que esperam curiosos por te conhecer melhor, já sabemos que não gostas de dormir para o lado direito, que tens fome de 2 em 2 horas e que acordas bem cedo, resta agora saber se tens cabelo liso como o teu irmão ou com caracóis como eu e o teu pai tínhamos quando éramos bebés, se vais ter olhos claros como a família do teu pai ou escuros como a minha família… mas quero que saibas que sejas lá como fores te amamos com aquele amor incondicional que só um pai e uma mãe tem pelo seu filho.

Nota final – As tias dizem que não te falam se fores benfiquista, mas com a família que tens… é pouco provável :)

segunda-feira, abril 07, 2008

38 Semanas

Mais uma consulta rapidinha, tal como todas são... depois de 2 horas de seca na sala de espera. Não fui à aula de preparação para o parto porque ainda me chamavam e eu não ouvia, mas deu para ver quem ia saindo e eu continuava ali sentada.

Seja como for, está tudo bem com o potinho. Ainda está alto e o CTG nao mostrou contracções significativas. Normalmente sinto-as mais a partir do final da tarde, quando me deito elas "apertam" mas não o suficiente para me impedir de dormir.

Continua cheio de energia, teima em achar que a saída é logo abaixo das minhas costelas, mas com o tempo ele lá descobre o caminho correcto.

Uma sugestão de um site que gosto muito de ler:

"Giving birth is hard work but if you understand the process and go in to it well prepared, you don't have to be afraid. If you choose medication in the hospital, the most commonly accepted form of pain relief is narcotic (usually morphine derivatives) and epidural anesthesia (spinal puncture). Techniques for dealing with the discomfort of birth include hypnosis, relaxation, acupuncture, massage, herbs, homeopathic remedies, the loving attention of your partner or a birth support person called a doula."

Retirado do site 3DPregnancy