Esta historia toda do “Codigo Da Vinci” começa a manipular todas as minhas conversas, até faço questão de ir à FNAC só para ver se saiu mais alguma coisa. Cheguei a telefonar ao meu pai para o convencer a comprar o “O Segredo dos Templários : O Destino de Cristo” de Lynn Picknett e Clive Prince, já que eu comprei o “Codigo Da Vinci” e o “Codigo Da Vinci - Descodificado” compete-lhe adquirir o que falta. Já foi ele que comprou “O Sangue de Cristo e o Santo Graal” que devorei no inicio deste ano, logo se a culpa é parcialmente dele, compete-lhe alimentar o que falta da minha fome. Respondeu-me que já tinha muita coisa sobre os templários, eu que lesse o "O Pêndulo de Foucault" de Umberto Eco que ele empresta e que não o voltasse a chatear com picuisses. Já não se fazem pais como antigamente.
O fim de semana foi cheio de coisas boas, sexta à noite fui beber um copo com os motoqueiros que lentamente albarroaram o grupo do costume, parece que se multiplicam… sábado de tarde fui sair com a minhas galinhas favoritas, portaram-se todas muito bem. Fica muito mais fácil falar com alguém mesmo no MSN se tivermos uma cara para lhes atribuir.
Sábado à noite foi a grande noite. Aniversário do Carlos, companheiro de uma grande amiga. Jantar surpresa para ele no Life, muito instrutivo e com conteúdo cultural… *cof*. A noite terminou de forma rápida com a queda de uma das convidadas. Lá fui eu, o meu marido e a Sandra para o hospital. Saímos de lá eram umas 6 da manha, como podem ver pela foto do meu marido encostado na Sandra a espera foi árdua…
Ontem acordei tarde, mas ainda deu para dar um saltinho ao Arrábida e ver “As Crónicas de Riddick” (“The Chronicles of Riddick”). Fui vê-lo um tanto às cegas e acabei surpreendida, os efeitos especiais estão muito bons, assim como a prestação de Vin Diesel no papel de Riddick, manteve o nível a que me tem habituado.
Estou de regresso a casa e não posso deixar de responder aqui ao comentário que minha grande amiga Carla_ me deixou no post anterior. Amor e uma Cabana não é bem o meu estilo de vida, também era incapaz de morar em Lisboa apesar de ter amigos e amigas nessa cidade (coisa que não tenho aqui), eu sou assim…
Ainda ontem comentava com o marido que muita coisa mudou na relação que os pais têm com os filhos, os pais já não são os heróis dos filhos, a minha mãe vai ser sempre a minha heroína, o conceito de mulher coragem… ela abriu mão de amigos, família e emprego para se dedicar à família, mudou-se para uma cidade onde não conhecia ninguém e ali construiu a vida que leva hoje. Construiu com as mãos dela, suor do rosto e custando-lhe a saúde. Se foi feliz, sim foi e é feliz… mas com alguma mágoa, podia ter sido diferente e mais fácil. Opção dela, respeito-a e admiro-a… eu não consigo, não é feitio meu abrir mão dos amigos/as que estiveram por mim sempre que deles precisei, da família que por mais tortas que fossem as minhas respostas me deram sempre tantas oportunidades quantas precisei, trocar tudo isto porque acreditei estava a fazer o melhor impedindo que o meu marido não ficasse longe do filho dele numa terra e para isso condenar-me a viver numa cidade que não respeita nada nem ninguém?
Sim, moram aqui pessoas… imensas, umas por não terem capacidade financeira de ir para outro lado e as restantes porque decidiram abraçar a ideologia vigente, eu estou aqui pelo primeiro motivo… como disse na sexta, pago um preço demasiado alto, fiz a opção de vida errada e agora assumo as consequências dos meus actos.
Acredito em mim e na minha capacidade de lutar pela minha felicidade, quando reunir as condições necessárias para um regresso ao Porto não tenho motivos nenhuns para não ir.
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