quarta-feira, dezembro 31, 2008

Mãe desnaturada

Pois é, até me esqueço de cá vir contar as novidades do novo habitante do pedaço, o segundo dente já está de fora à mais de 1 semana, este pedacinho de gente em menos de 1 mês ficou com 2 dentes, sem grandes sintomas, ficou foi ranhoso o que lhe dá alguma dificuldade em dormir, já não está tanto e aguarda-se que passe brevemente, ou então acabo por comprar uma máquina de vapores.

Já gatinha, o que segundo a opinião da médica de família quer dizer que não vai andar, sina desgraçada a deste meu filho, já o imagino com 6 ou 7 anos a ir para a escola de gatas, vou gastar imenso dinheiro em joelheiras... Cada criança tem o seu ritmo, umas gatinham outras não, umas andam aos 9 meses outras aos 15, e daí? Raio da médica pensa que isto é tabelado?

Continua a fazer-me sorrir de orelha a orelha quando desata a dizer mã-mã-mã-mã, por mais que não saiba o que está a dizer a mim enche-me de ternura e de mamazite aguda em fase terminal, leva logo montes de beijocas e dentadinhas nas partes mais rechonchudas.
Continua a mamar avidamente, principalmente de noite, ainda acorda 2 a 3 vezes, para muita gente deveria ser terrível, para mim também era à uns 3 ou 4 meses atrás, agora já está em piloto automático, mama de fora, ele come e adormece ali mesmo, meto-o na cama dele e desligo automaticamente. Obviamente que por vezes ainda vou fazer um xixi antes de voltar pra cama, já me aconteceu chegar ao quarto e encontro-o de pé, agarrado às grades da cama com aquele sorriso... lá se vai o sermão.
Quer no parquinho quer na cama já se põe de pé sozinho, com uma velocidade que faz impressão, só gosta de estar de pé e de gatas, sentado é muito chato. À custa disto acabaram-se as sestas na cama da mãe, nunca se sabe onde ele pode querer ir quando acorda, porque já não chora, põem-se de pé se tem onde se agarrar (no caso da cama dele) ou gatinha por ai fora na minha cama, tenho tido cuidado redobrado porque ele vem dormir o ultimo sono (ou brincar) para a minha cama logo que o pai sai para trabalhar, se ele fica acordado e eu, eventualmente, adormeça ele vai logo direitinho às mesas de cabeceira, dali a chão é um instante. Já não se tem mão nele...

segunda-feira, dezembro 22, 2008

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Os mitos take 2

Como também mandei por e-mail o texto que publiquei aqui sobre os 25 mitos da pediatria recebi algumas respostas com as opiniões de mães e pais.

Fico um pouco assustada ao ver/saber que havendo estudos médicos que comprovam todas as linhas dos "mitos" como é que podem haver pais com opinião contrária? Se após um estudo cientifico que prova que uma medida é a errada ainda há quem o faça, mesmo sabendo que pode haver danos por tomarem essa atitude.

Nenhum dos assuntos tem margem para dúvidas, a não ser que haja outros estudos que provem o contrário... e a opinião de pediatras que não se actualizam também não tem validade.

Infelizmente é prato do dia em Portugal médicos que simplesmente se acham donos da sabedoria então só vão a palestras se houver uma farmacêutica que pague a despesas e mesmo assim nem sempre muda de opinião.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Prendas...

O que se pode comprar a um catraio que não liga aos brinquedos que tem e adora a garrafa de água de plástico que em vez de água tem meia dúzia de massinhas lá dentro, e o tapperware com molas da roupa...

Desmame!?!?

Não podia deixar de partilhar...

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Porque adoro ser mãe de um menino

Quando fiquei grávida perguntaram-me imensas vezes se queria menino ou menina, quando respondia “Tanto faz” era mesmo sincera, venho de uma família de mulheres, realmente ia ser bem mais fácil tratar de uma menina, mas se fosse um menino a novidade também ia ser igualmente agradável, realmente tanto fazia ser menino ou menina. Tive um menino e daqui retirei algumas justificações (adaptei duas) de porque é bom ser mãe de um menino:

- Porque é diferente... (para quem só tem irmãs!);
- porque, como diz a lenda, são verdadeiros "grudinhos" da mãe;
- porque, também como diz a lenda, eles mamam muito e por muito tempo;
- porque a partir de agora, que sou mãe de um menino, vou poder conhecer um outro lado da vida, o masculino;
- porque meninos são apaixonados pelas mães;
- porque vejo muito do pai (dele) nele;
- porque vejo uma versão masculina de mim;
- porque filho é bom sempre!!!

Outros

- Workshop do Pano pela BioBebés – Pré inscrições abertas no blog. As T-Shirts de amamentação são fabulosas, falta a colecção de inverno, para já continuo com a camisola no pescoço sempre que o Pedro tem fome.

- “Pregnant in América” (Grávida na América) analisa a traição da maior dádiva da humanidade – o nascimento – por parte das corporações norte-americanas. Hospitais, companhias de seguros e outras entidades da indústria de cuidados de saúde, todas puseram de parte os melhores cuidados de saúde para com crianças e mães, para entrar no jogo do máximo lucro.Com a sua esposa grávida, o sociólogo, professor e principiante cineasta Steve Buonaugurio lança-se na criação de um filme que irá expor a face obscura da indústria norte-americana à volta do nascimento (que como todos sabemos, dita a tendência global) e ajudar a terminar a prejudicial exploração que fomenta sobre a gravidez e o parto.“Pregnant in América” é a história controversa do mais precioso milagre da vida, nas mãos dos mais poderosos interesses de uma nação.
(tradução livre de Carla Guiomar do texto de apresentação oficial disponível em: http://www.pregnantinamerica.com)

domingo, dezembro 14, 2008

Parabéns!!!

Foi assim à um mês atrás:

Parabéns Zé Miguel pelo teu primeiro mês!!!

sexta-feira, dezembro 12, 2008

De pé

Quando vi assustei-me, mas vi que estava bem seguro, deu tempo para ir buscar a máquina e o resultado foi este:



Fico muito contente com estas pequenas conquistas do meu filhote, mas aperta-me o coração ao vê-lo crescer tão depressa.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Os 25 mitos da pediatria

Conhecimentos inéditos sobre o desenvolvimento biológico estão a revolucionar os cuidados aos mais pequenos.

por Vera Lúcia Arreigoso

A vida moderna está a obrigar as crianças a uma socialização precoce e artificial

Música na gravidez. Não é preciso nascer para ouvir. Hoje admite-se que o feto tem capacidades auditivas a partir das 12 semanas e guarda memória dos sons após o nascimento. Recomenda-se a audição de sons graves porque têm um efeito calmante e a música clássica está entre os estilos adequados. Os ritmos binários têm a vantagem acrescida de se assemelharem ao batimento do coração da mãe. Uma curiosidade: a cadência com que as mães embalam é igual ao seu ritmo cardíaco e é por isso que o bebé adormece mais facilmente.

Aleitamento. Evitar alimentos como laranjas, cebolas, leguminosas ou chocolates não diminui as cólicas no bebé. A alimentação da mulher deve ser variada desde a gestação porque está provado que o feto inicia o desenvolvimento das células sensíveis ao sabor às 14 semanas. Todos são unânimes sobre os benefícios da amamentação exclusiva até aos seis meses de vida do bebé e provou-se que estão erradas as teorias sobre a fraca qualidade do leite muito líquido ou que não escorre quando é deitado num copo. O aleitamento é prioritário e deve começar ainda na sala de partos.

Esterilização. Ferver ou esterilizar biberões e tetinas não é necessário se os pais lavarem frequentemente, e bem, as mãos. As doenças infecciosas são menos frequentes e em condições normais de habitabilidade e de higiene basta uma lavagem que elimine os resíduos.

Alimentos. É um erro excluir alimentos como peixe, gema de ovo, carne de porco e frutas nos primeiros tempos de vida. A selecção visava prevenir alergias, mas as organizações internacionais defendem que atrasar a diversificação alimentar, mesmo em alérgicos, não traz benefícios. Outro erro antigo: não se deve obrigar a comer nem negociar alimentos por alimentos - por exemplo, dar uma bolacha para compensar ter comido sopa - e os legumes e frutas devem estar sempre na mesa porque a sua presença influenciará a alimentação na vida adulta. No passado, os alimentos eram introduzidos com o aparecimento dos dentes e agora são recomendados aos quatro meses, quando não há amamentação.

Suplementos alimentares. Vitaminas para quê? A sociedade moderna caracteriza-se pela abundância e uma dieta equilibrada é suficiente. A excepção, sobretudo no primeiro ano de vida, é a vitamina D, que gerações reforçaram com 'colheradas' de óleo de fígado de bacalhau. A tradição tem sido recuperada sob outras formas: os ácidos gordos são decisivos na formação das membranas cerebrais e estão a ser redescobertos em óleos de peixes de profundidade.

Peso. Gordura não é formosura. Cada bebé tem o seu ritmo e as variações nem sempre são sinal de doença. Os pediatras afirmam que os pais modernos se preocupam em excesso com o crescimento e recomendam que pesagem e medição só sejam feitas nas consultas de rotina.

Sono. Não tem fundamento o medo de que os bebés deitados de costas podem sufocar no caso de bolçarem. Em situações normais, o corpo humano está preparado para evitar estas situações. O medo levou muitos pais a deitarem os recém-nascidos de barriga para baixo, mas hoje é reprovável e perigoso. É mandatório deitar os bebés de barriga para cima, pelo menos, até aos seis meses. Depois, é o próprio bebé que escolhe a posição mais confortável. O sono solitário foi estimulado por se acreditar que promovia a autonomia, mas não está provado.

Morte súbita. 'Abafar' os bebés não é o perigo principal. A morte de crianças saudáveis por razões inexplicáveis continua a registar-se e estudos recentes têm evidenciado que é mais comum quando os pais são fumadores, em famílias monoparentais e quando o bebé é deitado de barriga para baixo.

Choro. As lágrimas são mais do que fome ou fralda molhada. Descobriu-se que os bebés são muito sensíveis a estímulos e também precisam de aliviar a tensão. Ou seja, às vezes basta deixar chorar um bocadinho para perceber a mensagem.

Banho. Esperar pela digestão para dar banho é um mito. A água utilizada está morna e não existe choque térmico, responsável pela congestão. Além disso, o leite é de fácil digestão. O banho deve ser um prazer e a regra é 'água quanto baste e pouco produto de limpeza', sobretudo com glicerina, porque seca e irrita a pele em demasia.

Pele. Pó de talco fora da lista. A limpeza exagerada é inimiga da pele e um banho seguido de uma loção hidratante é suficiente. Na zona da fralda é necessária parcimónia no uso de toalhetes, pois limpam a sujidade, mas também podem arrastar a camada superficial da pele. Quando a fralda só está molhada e não existe irritação não é necessário usar creme ou pastas sob risco de provocar uma sensibilização excessiva. E o pó de talco está fora de moda porque as partículas podem ser inaladas pelo bebé.

Fralda. O uso precoce do bacio está fora de questão. Os pediatras estão a recuperar a tradição de retirar a fralda só aos dois anos porque o controlo precoce do esfíncter pode, afinal, trazer problemas.

Botas ortopédicas. Não vale a pena olhar para os pés antes dos dois anos. A ortopedia moderna respeita as regras de crescimento do pé e da marcha das crianças e qualquer calçado que faça alguma contenção interfere com a evolução normal. É ponto assente que é o exercício e não o calçado ortopédico ou formativo que cumpre a missão fisiológica. Sempre que possível, as crianças devem andar descalças e usar sapatos que protejam apenas o tornozelo e o calcanhar.

Creche. A socialização, afinal, só começa aos três anos. Na sociedade actual mães e avós trabalham e os bebés vão para a creche cada vez mais cedo. Contudo, a maioria dos pediatras regressou ao passado para recomendar os cuidados dos avós até aos três anos. Argumentam que os ganhos de afecto compensam.

Febre. A temperatura não é doença. A maioria das crianças faz quatro dias de febre e não é preciso baixar a temperatura de imediato como querem os pais dos nossos dias. Os médicos alertam que a febre é muitas vezes é um mecanismo de defesa do organismo e que um sinal de serenidade é a criança continuar a brincar.

Tosse. Adeus ao xarope. Tossir é uma forma do corpo para eliminar secreções e melhorar a respiração. Trata-se de um sintoma e não de uma doença e nos primeiros anos de vida não são recomendados inibidores.

Aerossóis. São os grandes terapeutas do século XXI. Ajudam a respirar melhor, contudo, os médicos têm dúvidas sobre o que os próximos avanços podem revelar sobre a sua utilização.

Ginástica respiratória. Comum na década de 90 revelou-se desnecessária. Era usada para bronquiolites e hoje sabe-se que aumentam o cansaço e as dificuldades de respiração.

Remédios caseiros. Vivem-se tempos de medicação excessiva. As precauções sobre o uso de remédios estão na ordem do dia e a regra é recuperar remédios caseiros como o xarope de cenoura e os preparados com mel.

Vacinas. O calendário mudou. As crianças dos nossos dias são mais vacinadas - e dizem os pediatras, estão mais protegidas - e já não é preciso recomeçar do zero quando há atrasos muito grandes.

Flúor. As gotas outrora comuns foram trocadas pelos dentífricos. Actualmente, é promovida a lavagem cada vez mais precoce dos dentes, aliás, logo que a dentição aparece na vida do bebé.

Brinquedos. Quantos mais, pior. As crianças precisam de estimular a imaginação e para isso não podem ter muitos brinquedos para poderem explorá-los ao máximo, dando-lhe várias utilizações. Os pais devem guardar os presentes, optando pela distribuição ao longo do ano.

Animais. Os eternos amigos estão de volta. Após várias teorias sobre o risco acrescido de alergias, cães, gatos, pássaros e outros animais são desejáveis para o desenvolvimento da criança.

Desporto. O cloro não faz alergia. A prática desportiva é defendida para o desenvolvimento psicomotor e a natação volta a liderar as preferências. A qualidade da água das piscinas melhorou e os bebés podem nadar a partir do sexto mês de vida. Só é preciso limpar o cloro com um banho abundante e dar bastante água para minimizar a sua presença no estômago.

Regras. O ónus dos pais sobre a personalidade dos filhos está mitigado. Passou a ser admitido que há crianças difíceis que complicam a vida das famílias e que as regras são, por isso, indispensáveis. A negociação deve existir, mas sem rendição, em especial, dos pais.

FUNDAMENTOS
Teses de médicos portugueses

As orientações da pediatria moderna são conhecidas em Portugal e estão adoptadas por muitos especialistas. O Expresso ouviu alguns pediatras com trabalhos publicados nesta área e com funções em hospitais públicos de referência. Entre eles, o chefe do Serviço de Pediatria do Hospital de Cascais, Luís Pinheiro; o presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, Anselmo da Costa; o neonatologista do Hospital de Santa Maria, António Simões de Azevedo; o presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Luís Januário, e o director da Pediatria Médica do Hospital de Dona Estefânia, Gonçalo Cordeiro Ferreira.

Texto publicado na edição do Expresso de 06 de Dezembro

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Já ca canta um

É oficial, já está a espreitar o primeiro dentinho do Pedro!!

terça-feira, novembro 25, 2008

Agora sim

Todos os dias este rapazinho me prenda com coisas novas, é a alegria da casa com as gargalhadas mais lindas do mundo e aquele inacabar de mã-mã-mã-mã que me deixa cheia de orgulho.

A maior aventura é mudar-lhe a fralda, o despir ainda vá mas a partir do momento em que tenho de por a fralda começa a saga, não quer ficar de barriga para cima então está sempre a tentar virar-se, já estou mestra em vesti-lo ao contrário, vesti-lo de pé e até sentado… deitado de barriga para cima é que não.

Eu sempre fui uma desgraça na cozinha, não gosto e por isso sempre passei essa parte das lides domésticas, enquanto morava com as minhas irmãs era responsabilidade delas, agora é do maridex. Mas acabei por assumir a comida dele, limito-me a fazer algumas pesquisas na net principalmente no Blog SolBaby, faço algumas adaptações consoante os ingredientes que tenho em casa e lá vou fazendo umas sopas e cremes, seja lá como for… ele adora, parece um saco sem fundo, come que é uma maravilha. Acho que o facto de ter esperado que ele estivesse preparado para comer ajudou muito, não foi forçado. Custa-me ver enfiarem comida pela boca a dentro de crianças que ainda não estão preparadas para a receber, elas próprias com a língua colocam a comida fora, mas lá insistem causando problemas na alimentação que se vai arrastar para o resto da vida.
Até pode ser mariquice da minha parte mas o que a quinta onde moram os meus pais não produz eu compro em agricultura biológica, eu fui alimentada sempre com produtos biológicos, gosto de praticamente tudo e não faço alergia a nenhum alimento, custa-me dar ao meu filho frutas e legumes que levaram conservantes para que se mantenham bonitas e apresentáveis por mais tempo, antibióticos e corantes. Sei que é um pouco mais cara, mas não me custa nada tirar a coisas supérfluas (sim, as minhas prioridades mudaram pelo melhor motivo do mundo) para que ele possa comer bem, e como come bem :)))

sábado, novembro 15, 2008

Familia feliz

Cá vai uma foto da mais recente familia do pedaço:

Pego nele e parece uma pena comparado com o Pedro, com um chorinho "miado" que derrete qualquer coração e com uma cabeleira de dar inveja, sim que o Pedro continua careca até hoje.
Já tive algumas honras que me deixam muitissimo babada, fui a primeira da familia a ve-lo (viva eu), estava a dormir muito socegado, apetecia pegar enfiar o nariz naquele pescoço e ... bem, o costume, cheirar até me fartar. Vem na segunda-feira para casa e já me vou poder regalar.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Ja sou tia!!!!!!!!

Nasceu às 02:52 o José Miguel, com 3.150Kg e com 49cm.
Sou a tia mais babada deste mundo, do outro e arredores!!!!! Vou tentar vê-lo durante o dia, a enfermeira do S. João que conheço está de férias :( não vai ser fácil...
Viva a minha mana!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, novembro 12, 2008

Ai...

Rebentaram as águas, é desta que morro de ataque cardiaco...

Hoje, ou talvez amanha

Pois é, a minha maninha já está internada para fazer indução.

O que quer dizer que brevemente serei tia e um rapazola, mas... tou nervosa.


TOU A TORCER POR TU BATATINHA!!!!


terça-feira, novembro 11, 2008

Pensem nisto!!!

Suicídio


Este gajo não existe!!!

sábado, novembro 08, 2008

Útil e agradável

A Fionda tem nova utilidade, sempre que o Pedro cerra a boca e não quer mais sopa chama-se a Fionda que coloca a cabeça à mão de semear e enquanto ele lhe faz festinhas distrai-se e lá entram mais meia duzia de colheres.

Tem sido um desafio muito interessante este inicio de alimentação complementar, novos sabores, texturas diferentes e montes de pratos e colheres com cores bem interessantes, o Pedro tem-se divertido imenso, isto de comer não tem de ser só por obrigação. Já come pêra ao natural, maça só cozida, banana bem madurinha, na sopa já comeu cenoura, curgete, abobora e batata, a ver se na próxima semana começo a pôr broculos na sopa, a vêr se faz melhor cara que eu.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Mais devagar sff

Lá passaram 6 meses a voar, cada dia vivido a 100% por mim e por ele, mas bem que podia ser mais devagar.

Ainda hoje estive a apreciar o esforço dele para se por de gatas, primeiro as mãos, depois uma perna, a custo lá arrasta a segunda e lá aterra de cabeça, sentar já aprendeu a usar a mão para não cair para o lado… a não ser que esteja vento, então cai para o lado. Acho que não me perdoaria nunca perder estes momentos, entendo e respeito as mães que têm de trabalhar e abdicam destes momentos, mas ia custar-me imenso saber que alguém ia ter acesso a estas conquistas que não eu.

Já ganhou um nome especial, é o bebé Happy Feet, sempre que alguma coisa o deixa contente ele dá aos pés muito depressa, não há meias nem sapatinhos que se aguentem depois de uma sessão de felicidade.

Como domingo ia ser um dia mais movimentado por aqui, optamos por experimentar maça cozida no sábado, o resultado foi bastante cómico, ainda chegou a comer alguma coisa… mas de inicio era tentar controlar-me para não me rir com as porcarias que ele fazia, tipo a seguinte:



Muitos parabéns por estes 6 meses, meu filho, e muito obrigado por me teres escolhido para partilha-los contigo.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Apetece-me dizer…

Só os portugueses na sua mediocridade de fado, fátima e futebol para se esquecer o quanto as pessoas que temos do nosso lado são importantes e essas sim o motor para que a vida ande para a frente… em tempos de crise, de guerra, em tempos em que as dificuldades são mais do que os motivos para comemorações.

domingo, outubro 12, 2008

Olha nós!


Pyzam Family Sticker Toy

Get your own Family Sticker Maker & MySpace Layouts.

Está tão giro!! Muito obrigada Mãe dos Baguinhos!


sábado, outubro 11, 2008

Tia babada

Pois é, a minha mana está com uma barriga linda, linda, linda, linda, linda, linda, linda!!!!!

E, aqui anda uma tia cheia de orgulho do sobrinho que ainda não nasceu... imagine-se depois.

quarta-feira, outubro 08, 2008

E eu

Comigo, está tudo na mesma, mas já esteve pior. Tive à 15 dias uma mastite que apareceu sem razão nenhuma, já que o Pedro não aumentou as mamadas, nem houve alteração nenhuma na produção de leite que provocasse o entupimento daqueles canais, seja como for foi um fim-de-semana para esquecer, felizmente o Pedro foi o remédio, já olhava de lado cada vez que o punha a mamar "Outra vez?".
Com a sorte que continuo a ter a médica finalmente deu conta que não tenho só hemorróides tenho também uma fissura, já é bom saber o que tenho. Actualmente continuo cheia de dores e sem poder ir para lado nenhum porque é impossível sentar-me Pareço é uma farmácia ambulante, a sacada de medicação é transcendente, Laevolac 2xdia, Daflon 2comp 3xdia, Hemofissural 3xdia, Scheriproct 3xdia e Nupercainal em SOS (suposto analgésico local, juro que não sinto alívio nenhum). Ando nisto à mês e meio…

5 meses e 6 dias

O Pedro, agora com mais de 5 meses está um doce de bebé, melhor impossível! Até nas asneiras tem piada, pois… só 5 meses mas já sabe desviar a protecção da cama, esticar-se até à minha mesa-de-cabeceira e deitar tudo ao chão. Eu na casa de banho só ouvia os frascos a cair, nunca pensei que fosse ele, pensei que tivesse deixado alguma coisa mal pousada e tivesse caído levando outros atrás, mas não, tinha sido a vedeta da casa que me esperava com um sorriso de orelha a orelha como se tivesse concluído a maior das façanhas.

Está difícil manter a amamentação exclusiva até aos 6 meses, sempre concordei que devia ser a criança a mostrar interesse por experimentar novos alimentos, confesso que tenho andado a comer às escondidas para que ele não faça um berreiro medonho e se estique todo para o que eu estou a comer. Já sei que gosta imenso de pão, cheio de amido, glúten e sal que tanto não queria que ele comesse, para já sem reacções adversas.

Exacto…

Eu tenho um blog, quem diria…

sábado, setembro 13, 2008

Parto Natural e Humanizado

ENCONTRO SOBRE
”PARTO NATURAL E HUMANIZADO”


“Para mudar o mundo é preciso mudar a forma de nascer” – Michel Odent

“O nascimento é um acto sagrado, uma representação na Terra da criação da Vida. Dar à luz é um acto sublime de amor, pleno de afecto e entrega. Toda a mãe, todo o bebé, tem direito a vivê-lo com toda a sua intensidade, com toda a sua carga emocional. Respeitando o nascimento, respeitamos o Ser Humano, respeitamos a Vida e plantamos sementes para um mundo melhor” - Enrique Blay

Se...
- tens interesse em saber mais sobre gravidez e parto;
- desejas estar informada/o acerca dos diferentes tipos de parto;
- estás cansada/o de que te digam como deves agir;
- acreditas que é possível fazer diferente;
- pretendes escolher um parto que esteja em real sintonia com o que pensas, sentes e és...

Este encontro é para ti!

Aparece na Casa do Rio (Rua Gaspar Correia, n.º 303, 4150-346 Foz – Porto), dia 21 de Setembro, pelas 14h30.
Vamos conversar e reflectir profundamente acerca destes temas e de tudo o mais que lhe esteja
relacionado!

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES até 19 de Setembro
CRISTINA GOMES - 934 371 888 / cristinacgomes@gmail.com
MARIA MOURA - 917 582 364 / acasadorio@gmail.com
Investimento: 10 €
(inclui certificado de participação e dossier com informação

O encontro será conduzido por ANTÓNIO FERREIRA e IVONE APOLINÁRIO.

António Ferreira é enfermeiro obstetra, mestre em ciências da enfermagem e representante da humpar para a área da
enfermagem. Possui uma larga experiência em partos domiciliares e partos na água e é um activista da humanização do nascimento
em Portugal. É igualmente formador na área do aleitamento materno, integrante do Comité Nacional de Promoção e Protecção do
Aleitamento Materno, da DGS.

Ivone Apolinário mãe, Doula, é formada em Macrobiótica (Consultora) pelo Instituto Macrobiótico de Portugal, é terapeuta de
Shiatsu, praticante de yoga, iniciada em Reiki, instrutora de Ki Move. Dá formação na área da Saúde Integral e Natural, consultas
de Orientação Alimentar, Estilo de Vida e Diagnóstico, consultas de Empowerment Pessoal e Desenvolvimento Pessoal, cursos de
Gravidez e Maternidade Natural, Pano Porta-Bebé, Cozinha Natural Macrobiótica e Vegetariana; é licenciada em Relações
Internacionais.

Sub-temas a abordar:
- Gravidez na perspectiva de assistência holística vs modelo biomédico
- Breves notas sobre Trabalho de Parto e Parto
- Alívio da dor pela via não farmacológica
- Parto domiciliar vs parto hospitalar
- Parto na água

sexta-feira, setembro 12, 2008

MAIOR TOUR DE SEMPRE

ESPECTÁCULO A NÃO PERDER!!!!!!!

Pedro Tochas vai apresentar o seu espectáculo "Já tenho idade para ter juízo" de Norte a sul de Portugal naquela que será a sua maior Tournée de todos os tempos.

Não percas aquele que já foi considerado o seu melhor espectáculo de sempre,

Espectáculo a não perder para quem gosta de boa comédia... quem gosta de má comédia também pode ir.

Os bilhetes já estão à venda!!!


FRIZE Apresenta
PEDRO TOCHAS - Já tenho idade para ter juízo
TOUR 2008

2, 3 e 4 de Outubro PORTO Teatro do Campo Alegre

7 de Outubro COIMBRA Teatro Académico de Gil Vicente

17 de Outubro LOULÉ Pavilhão Desportivo Municipal

18 de Outubro MONTIJO Cine-Teatro Joaquim d' Almeida

25 de Outubro SANTA MARIA DA FEIRA Cine-Teatro António Lamoso

31 de Outubro VILA REAL Teatro de Vila Real

6 de Novembro LEIRIA Teatro José Lúcio da Silva

7 de Novembro PORTALEGRE CAEP

15 de Novembro BRAGA Theatro Circo de Braga

21 de Novembro TORRES NOVAS Teatro Virgínia

22 de Novembro LAGOA Auditório Municipal de Lagoa

29 de Novembro ÍLHAVO Centro Cultural de Ílhavo

Toda a informação sobre as bilheteiras em :
http://www.pedrotochas.com/idade.htm

ou sobre o artista em:
http://www.pedrotochas.com/

Com o meu selo de aprovação e qualidade!!!!

segunda-feira, setembro 08, 2008

É preciso mudar urgentemente

Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ....e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é ' muito chato ter que ler' ) e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
- Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser ' compradas ' , sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
- Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
- Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como ' matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa ' CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA ' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa?.. MEDITE!

Eduardo Prado Coelho

quinta-feira, agosto 28, 2008

Férias

As férias do marido foram passadas em separado, ele foi com os pais e o filho mais velho para o Algarve e eu fiquei com os meus pais e o Pedro. Não fui com ele por achar que o Pedro ainda é muito pequenino para fazer 600Km e por eu continuar com o problema das minhas hemorróides. Juro que cada vez entendo menos este meu corpo, nunca tive tanto cuidado com a minha alimentação, desde que fiquei grávida que a qualidade era a minha maior preocupação, depois do nascimento do Pedro e por causa da amamentação continuei com os mesmos cuidados… o resultado é estas crises de hemorróides sem motivo, os meus braços com pequenas borbulhas que me dão uma comichão insuportável (só nos braços e costas das mãos) sem contar com o aspecto, um dente que ando a tratar no dentista e que continua a doer-me, para terminar (e ajudar à festa) a minha dificuldade em descansar, demoro uma eternidade para adormecer e chego mesmo a não conseguir dormir entre as mamadas nocturnas do Pedro, durante o dia deito-me mas não consigo dormir mesmo.

O Pedrocas assumidamente acha que dormir também é perda de tempo, luta ferozmente contra o sono, chega a levantar as sobrancelhas para ter a certeza que as pálpebras não se fecham sem querer. Durante o dia dorme 30 minutos de manha, se muito, e 2 horas de tarde, isto depois de muito passeio no pano e mama. Mas a partir das 9 e meia da noite é que começa o verdadeiro festival, mesmo com banho tomado e massagem feita, relaxar e dormir não é com ele. Estica-se, chora, esperneia, puxa as orelhas dele, puxa o meu cabelo, belisca-me, empurra-me, chega a adormecer sentado e ficar chateado com ele próprio quando acorda e topa que adormeceu.

Obviamente que tudo isto me deixa com o sistema nervoso em franja, quem anda por perto acaba por pagar as favas, os meus pais qualquer dia despedem-me de filha e deixam-me órfã com justa causa. Aguardo o regresso de férias do meu homeopata para me ajudar a acalmar antes que o meu corpo me obrigue a parar a sério.

Fionda

A cirurgia correu bem e afinal não era uma piómetra.

Talvez por inexperiência de quem fez a ecografia o suposto útero com infecção era um quisto do tamanho de uma laranja. Quando a veterinária me mostrou as fotos do aparelho reprodutor dela, que foi retirado, até me caiu o queixo, o ovário esquerdo era de tamanho normal, o direito parecia uma bola de ténis. Felizmente que se operou, porque aquilo iria terminar ou com um prolapso do ovário e útero ou rebentaria e o resultado seria o pior.

A recuperação está a ser muito boa, 2 dias depois já andava aos pinotes como se nada fosse. A cicatriz está muito perfeitinha e já está totalmente encerrada, não tinha pontos exteriores e por isso não dava muita comichão, assim foi mais rápido. Por recomendação da vet só tive de passar o creme que comprei para o rabinho do Pedro (que nunca usei) que por ser cicatrizante ajuda e por gelo nas maminhas dela que estavam duras devido à produção de leite.

terça-feira, agosto 19, 2008

Semana para esquecer

Na semana passada aconteceu de tudo, cada coisa piorava a anterior… sistema nervoso a entrar em tilt.

Na segunda, por causa de um cachorro quente (será?) no fim de semana, voltaram as minhas hemorróides. Cada ida ao WC é precedida de 8 horas de sofrimento, quando calha a ser durante a noite nem pegar no Pedro consigo.

Terça-feira, o Pedro aparece cheio de aftas na boca. Lá pego nos meus cardápios e identifico a coisa “sapinhos” (candidiase infantil), mas só dei conta à noite, durante o dia parecia-me restos de bolçado ou leite. Ligo para a minha mãe, a minha irmã também teve e pelos vistos só lhe receitaram um calmante para a boca (bocagel), ligo para o Doi Doi Trim Trim, confirmam as minhas suspeitas mas não dão tratamento, dizem-me para o levar ao médico num prazo máximo de 3 dias. Leva-lo ao hospital aquela hora da noite era vir de lá com mais meia duzia de doenças, optei por ligar a uma amiga do coração que me acalmou e explicou que só tinha sito uma alteração intestinal, que enquanto o Pedro estivesse a mamar bem e bem-disposto (sempre) que bastava iogurte com bifidus. Quarta-feira, mal o supermercado abriu lá fui eu comprar iogurte. Aproveito sempre que ele adormece e coloco-lhe um pouquinho de iogurte na boca, lá fica a fazer efeito, como fui eu que o contagiei com a minha candidiase tive de me besuntar também, depois de dar de mamar lavar bem os mamilos, passar do meu leite, deixar secar e passar iogurte, sem contar com os 4 que vou comendo. À noite passo iogurte nas partes baixas para evitar que tenha comichão. Na quinta ele já apresentava melhoras, as aftas tinham-se transformado numa base branca. Durante toda a quarta-feira mamou bem devagar, não era aquela sofreguidão bem característica, mas na quinta já se desunhava todo mal eu levantava a camisola. A boca dele tem vindo a limpar, já falta pouco… mas o rapazinho passou a gostar do iogurte, sempre que me vê ir buscar um para eu comer já está de bracinhos estendidos e de boca aberta. Faz sempre uma careta, suponho que por estar frio, mas deita mais para fora do que para dentro. Nota-se que ainda não está na hora de iniciar uma alimentação mais consistente, mas vai provando novos sabores. A pedido dele já lhe passou pela boca pêra e melão, suga com força mas se algum pedacinho lhe vai para a boca deita-o logo fora. Engraçado que só pede daquele iogurte, nem liga ao “corpos danone” que a tia come nem a outras comidas, mas mal me vê levar um pedaço de melão á boca está capaz de o comer este mundo e o outro.

Pois, mas as coisas não terminaram por aqui. Tinha pedido à minha mãe se fazia o favor de levar a Fionda a ser vacinada juntamente com o cachorro deles… como se tentou “cruza-la” com outro boxer a minha mãe aproveitou e pediu à veterinária para verificar se ela estaria prenha. Ninguém acreditava que estivesse, ela tem uma paixão doida por um cachorro puro rafeiro que mora do outro lado do portão nunca que ia deixar que ninguém se aproximasse com segundas intenções. O resultado da ecografia foi uma infecção uterina, suspeitas de piometra, o melhor tratamento é a castração. Por acaso fazia parte dos meus planos esteriliza-la mal houvesse a confirmação de que não estaria prenha… mas não precisava de ser assim.
Antibiótico, fez ontem analises, estou à espera dos resultados. Deve ser operada amanha.

sexta-feira, agosto 08, 2008

How Pregnancy Happens

Simplesmente demais!!!!

terça-feira, agosto 05, 2008

Já mexe... às escuras

Pois, foi o melhor que se arranjou, havia pouca luz no quarto e eu não queria que ele me visse, pelo menos não no inicio...


sábado, agosto 02, 2008

3 meses depois, o relato de parto

Já tinha tentado de tudo para entrar em trabalho de parto (TP) espontaneamente, só falhei mesmo no esperar que acontecesse naturalmente. Sentia-me preparada para tudo, queria sentir as contracções, o meu corpo a abrir para a passagem do meu filho, até esperava que fosse demorado... Seja como for descobri-me mais forte do que pensava ser, só por ser mulher.
Quando cheguei às 41 semanas cheguei ao que a medicina moderna interpreta como limite, a partir daí o caminho é a indução, tem de se tirar com a maior urgência possível o bebé do ventre assassino da sua mãe.

30/04/2008

02:00
Quando acordasse teria de ir para o hospital, iniciar o percurso para o qual me tinha preparado durante 41 semanas e 3 dias, mas não era suposto inicia-lo desta maneira. Aguardava desde a 38ª semana que o TP se iniciasse espontaneamente, as contracções de Braxton Hicks que já me faziam companhia desde a 20ª semana estavam mais fortes, mas era mesmo só isso. Fiz tratamento homeopático e duas sessões de acupunctura na esperança que alguma coisa acontecesse, bebia chá de canela durante o dia todo… nada. Foi impossível dormir, a desilusão de mais uma vez o meu corpo, que durante 4 anos se tinha recusado a dar-me o tão desejado filho, continuava sem funcionar. Obviamente que a culpa só podia ser minha. Chorei até adormecer de cansaço. A troca de mensagens com a minha Doula era o meu único alento, acalmava-me enquanto os meus pensamentos não tomassem novamente o controlo.

08:30
Já devia ter dado entrada, em vez disso passeava nos jardins do hospital, as mensagens com a Doula Luísa e Barbara continuavam, apesar da vontade de dar meia volta e voltar para casa ser grande havia um outro lado que ainda creditava que tudo podia correr bem, corria “bem” com tantas mulheres, o que poderia acontecer de errado?
Não tenho certeza da hora a que dei entrada, vesti a camisa de noite que tinha comprado para o TP, bem larga para me facilitar o movimento. A minha médica estava de serviço e depois de observada, por ter colo posterior o toque era sempre bem doloroso porque era difícil chegar-lhe, colocaram-me o medicamento que iria iniciar o TP (prostaglandinas). Andei quilómetros no corredor do piso 5, de headphones da cabeça a ouvir musica curativa para Reiki, as pessoas olharam para mim de forma estranha durante algum tempo, mas depois habituaram-se a ver-me passear por ali.

11:00
As contracções vieram, inicialmente descontroladas, mas não demorou muito a estabilizarem, vinham de 3 em 3 minutos. Eram dolorosas mas perfeitamente suportáveis, mas o bebé não estava a conseguir recuperar entre contracções, eram umas 6 da tarde quando a médica resolve retirar o medicamento, se o TP parasse teria de se usar oxitocina. Não parou e o jantar também não se segurou no meu estômago durante muito tempo. Quando me chamam à sala de observação já sabia o que me esperava, mais um toque… a sorte que eu tinha, mais uma de dedos curtos. Depois de muito escarafunchar e eu de me escapar pela cama a cima perguntei se já tinha conseguido saber se tinha dilatado alguma coisa, a resposta foi muito simpática “Não, continua sem dilatação, estou só a fazer-lhe um favor, senão só nasce amanha”… “Não se preocupe que eu não tenho pressa, não tenho ninguém à espera.”, de ar carrancudo lá tirou a mão e deixou-me voltar aos meus passeios. Sem dilatação e bebé alto.

01/05/2008

Já passava da meia-noite quando chega a Enf.ª E., uma mulher que veio de propósito conhecer-me… em abençoada hora. Depois de alguns minutos de conversa deixou-me fazer o CTG sentada (que foi sempre intermitente de 2 em 2 horas, durante 20 minutos). Sempre que se cruzava comigo no corredor e me via com uma contracção massajava-me o quadril o que era de algum alívio.

03:00
A Enf.ª E. sugere que, apesar de não ter dilatação, que fosse para o piso 4 para o quarto onde faria o TP e parto, que fosse tomar um banho e que tivesse tudo pronto para descer dentro de meia hora. Quando uma auxiliar entra pela enfermaria dentro com uma cadeira de rodas lembrei-me de algumas histórias engraçadas e ri-me sozinha, uma mulher levantou-se e sentou-se na cadeira, a Enf.ª E. que chegou entretanto chamou-me a mim também para descermos, a auxiliar vira-se para ir buscar outra cadeira de rodas, a Enf.ª vira-se e diz “Não é preciso, esta senhora vai a pé”, e fui… ainda paramos umas duas vezes pelo caminho mas fez-se bem.
Cheguei ao quarto, instalei-me, mala no armário e água a correr na banheira. Liguei à minha Doula a avisar que já tinha descido, as contracções continuavam mas sem ritmo, mesmo assim prontificou-se a vir imediatamente. A Doula ligou ao meu marido que também veio.
Ficamos os 3 no quarto, entre os curtos passeios possíveis dentro do quarto, banho de imersão e por vezes acocorada junto à cama assim passei a noite. As massagens da Doula eram agradáveis, mas só entre contracções, quando vinha uma só tolerava mesmo que me dessem a mão, não suportava mais nenhum tipo de contacto. Mas a companhia deles era fabulosa, saber que aquelas duas pessoas estava ali por mim, que me acarinhavam e mimavam, nada nunca vai servir de agradecimento por tudo o que me fizeram.

08:00
Muda o turno, novas regras. Só pode ficar uma pessoa comigo. Depois de conversarmos os três ficou a Doula. A minha médica vem despedir-se e desejar-me felicidades, o mesmo faz a Enf.ª E.. A médica que entra de serviço é muito antipática faz-me o toque (&%%#”%, sim são muitas asneiras) e tudo continua na mesma, a enfermeira que entrou de serviço ainda fica um pouco a conversar a explicar alguns procedimentos. O meu TP parou. Em duas horas devo ter tido 2 ou 3 contracções. Tenho de tomar uma decisão de depressa, ou deixo que o hospital use outros processos de indução ou vou embora para casa. A enfermeira sugere que eu volte à banheira, se o TP tiver mesmo parado passo a ter a certeza. Não parou mas as contracções que voltaram eram diferentes, longas e com mais de um pico de dor, comecei a pensar que afinal não era tão fácil como parecia.

12:00
A Doula troca com o meu marido. Apesar dos abraços, mimos e da conversa possível entre contracções ele estava em pânico, as contracções chegavam a durar 4 minutos, a dor era insuportável. Eu sabia que perto do expulsivo as contracções duram cerca de 1 minutos com muito pouco de tempo entre elas… eu não estava a ter nada parecido do que já tinha lido sobre TP. Fiquei horas debruçada sobre a cama de braços estendidos de mãos dadas com ele. Doía fosse em que posição fosse, parecia que o meu corpo se ia separar em vários pedaços, as lágrimas começavam a vir-me aos olhos ainda a contracção só tinha começado… já sabia o quanto ia demorar e o quanto ia doer.

16:00
A médica volta, novo toque, tudo na mesma à excepção do bebé que já tinha descido, sugere que se inicie outra abordagem, desta forma não estava a ir a lado nenhum. Rendi-me às práticas hospitalares, já não aguentava mais. Anulei o meu Plano de Parto. Chorei por saber o que iria acontecer a seguir, cada acção teria uma reacção. Durante todo o dia tinha ouvido vários bebés nascerem, ouvia-se bem aquele choro pequenino, agarrava-me à ideia que brevemente seria o choro do meu filho que iria ouvir… mas estava a demorar tanto. A alegria de sentir o meu filho mover-se dentro de mim estava perto do fim, infelizmente não era porque ele ia nascer…

18:00
Depois de terem transformado o quarto num bloco operatório, ou parecido com isso, tudo começou. Assinei o consentimento informado durante uma contracção, não queriam esperar, acho que não escrevi nada legível… Esperaram depois, todos a postos como se de uma corrida se tratasse, mas não me deram epidural sem esperar que a última contracção viesse. Ainda ouvi “Toda a gente aguenta a contracção enquanto lhe damos a epidural, só a menina é que acha que não”, pois não, por isso só a dão quando eu disser. Epidural, oxitocina, soro glicosado, CTG contínuo e leitor de pressão arterial. Sentia-me tão impotente… sugeri ao meu marido que aproveitasse para dormir, precisava dele descansado para enfrentar mais uma noite. O soro glicosado estava a repor-me as forças, já não comia nada à mais de 24 horas, tudo o que tinha tentado comer acabava por vomitar, dormir era impossível, a minha cabeça pensava 500 coisas ao mesmo tempo, uma confusão de expectativas e desilusões. Estava ali deitada a olhar para o teto, inútil, incapaz… na altura da minha vida em que devia estar mais participativa, já que era o meu corpo e a vida do meu filho que estava em causa, eu era uma vergonha de mulher.

20:00
Novo toque, 4 dedos francos. Rebentam-me as águas para ver se ajudava, limpas. Lentamente estava alguma coisa a acontecer, até podia ser da maneira errada, mas a coisa mexeu-se. Continuei ali, imóvel.

02/05/2008

00:00
Novo toque, estava na mesma. Via-se alguma braquicardia no CTG, o bebé estava com dificuldades em recuperar das contracções descontroladas que a oxitocina provocara. O pesadelo começa, a frase da noite da médica: “Se continuar assim tenho de lhe fazer cesariana, não é seguro nem para si nem para o bebé”… como se eu pudesse voltar atrás, se pudesse não estava ali de certeza, nem no hospital tinha entrado, começava a aperceber-me da enorme burrada que tinha feito ao aceitar a indução.
Numa das rondas das enfermeiras notam que estou com febre, quase 40ºC. Penicilina.

02:00
A febre baixa, dilatação na mesma e o pobre coração do meu filho já chegava aos 185bpm durante as contracções, que eu nem sentia. A médica já não sugere nada, diz que tenho de fazer cesariana. Dão-me alguns minutos para falar com o meu marido, as lágrimas já me corriam cara abaixo ainda não tinham saído do quarto. Doía-me o peito de tanta desilusão, durante 4 anos o meu corpo tinha-me negado a alegria de conceber um filho, agora negava-me poder pari-lo, simplesmente nada em mim funcionava como devia ser. O meu marido tentava acalmar-me, abraçou-me e assim ficamos até que eles voltaram, mais um termo de responsabilidade assinado. Peço que entreguem o bebé ao pai após o nascimento e enquanto eu estiver no bloco, faço questão de saber que toda a gente ouviu o meu pedido e que o entenderam. Peço ao meu marido que não saia do lado do filho por um segundo que seja, que fale com ele, que lhe cante, que lhe diga o quanto a mãe gosta dele e que logo vão estar juntos.
Devido ao local onde o bloco operatório está o pai tem de escolher, ou fica para a operação ou espera noutro local pelo bebé, as duas coisas não são possíveis. A escolha era óbvia, ficaria à espera do bebé. Apesar da música ambiente o bloco operatório não tinha nada de confortável, a marquesa parecia-me estreita demais para mim, tremia imenso, ataram-me… Preferia que não me tivesse visto assim, mas o meu marido ainda veio despedir-se de mim, deu-me um beijo na testa e saiu…
Digo que estou mal disposta e que vou vomitar, aparentemente ninguém me liga, faço o aviso mais duas vezes, virei a cabeça de lado e acabei por vomitar para o chão. Pelos vistos tive também uma quebra de tensão, oxigénio e uma série de gente a reclamar e a esbracejar à minha volta.
Ao som de “Let it be” dos Beatles nasce o Pedro às 02:56, com 3.650Kg e 50cm.
Não o ouvi chorar, perguntei se estava tudo bem com ele, respondem-me que já o tinham levado para ser limpo e entregue ao pai de seguida, tal como tinha pedido. Perguntei por várias vezes se estava tudo bem com ele, as respostas eram evasivas. Depois de muito insistir lá me disseram que já o tinham entregue ao pai que estava tudo bem. Soube depois que tinha nascido coberto de mecónio, o medo de que ele o inspirasse era tanto que nem estimularam o inicio da respiração ali. Comecei com outro tipo de reclamação (nem sei como já não estavam fartos de me ouvir), não estava certo eu carregar um filho tanto tempo dentro de mim e o pai vê-o primeiro.
Não sei que horas eram quando, depois de muita insistência minha, lá mo deixaram ver por alguns segundos. Pensava que quando o visse o ia reconhecer de imediato, que a paixão me ia inebriar… era um bebé lindo, de olhos grandes e negros fixos em mim, mas um estranho. Encostaram-mo à cara, escorreguei o meu nariz até ao pescoço dele e cheirei-o profundamente, era meu sim. Beijei-o e levaram-no de novo.
Depois de me cozerem e limparem vou para o recobro. Chega o meu marido com um embrulhinho no colo, o mesmo cheiro adorável, não quis mamar. A enfermeira avisa que era de esperar, por eu ter levado soro glicosado ele tinha acusado nas analises açúcar no sangue, e que por isso, não devia ter fome nenhuma, talvez dali a umas horas. Assim foi, já de manha mostrou o que é ter realmente fome.

As peripécias do pós-operatório são outra história, é “outro parto” a parir mais tarde.

Não tenho como agradecer a todas as pessoas que me apoiaram, a dedicação incondicional que me tiveram… vão estar sempre no meu coração.

Mas, tenho de deixar, um miminho especial à minha Doula Barbara, foste mãe, amiga, irmã, foste tudo aquilo que esperava que fosses e muito mais, por mim abandonaste a tua família de madrugada e estiveste do meu lado no momento mais importante da minha vida, obrigada por tudo minha linda.

Daqui a 2 ou 3 anos espero repetir a façanha, em que o meio que leva ao fim será bem diferente, sem dúvida domiciliar… ou com o céu com testemunha, num hospital eu só entro amarrada!

Recolha de Óleos Alimentares Usados

A AMI promove a reciclagem dos óleos alimentares usados:

O óleo alimentar que não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Por isso é importante que pense bem antes de o deitar fora. Até hoje, o principal destino dos óleos usados em Portugal tem sido o despejo na rede de esgotos e este é um dos maiores erros que pode cometer.

Porquê?

Porque, quando lançados nas redes de drenagem de águas residuais, os óleos poluem e obstruem os filtros existentes nas ETAR’s, tornando-se assim um grande obstáculo ao seu bom funcionamento.

Simples gestos fazem a diferença

Ao aderir ao projecto de Recolha de Óleos Alimentares Usados não só evita a poluição da água como está a transformar o óleo em Biodiesel, uma fonte renovável de energia que diminui as emissões de CO2. Além disso, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social em Portugal.
Os restaurantes ou entidades que pretendam participar deverão utilizar o número de telefone 800 299 300 (chamada gratuita).

Onde pode entregar o óleo usado?

sexta-feira, agosto 01, 2008

Dia Mundial do Aleitamento Materno

Completamos hoje 2 meses, 4 semanas e 2 dias de amamentação. Infelizmente em Portugal a amamentação é abandonada cedo, quer pelo retomar do trabalho quer pela falta de informação.

Temos de proteger os nossos filhos a todo o custo, a saude deles é o mais importante, isso só se consegue com amamentação exclusiva até aos 6 meses e como complemento a uma alimentação saudável pelo menos até aos 2 anos, estas são as recomendações da OMS e UNICEF.

terça-feira, julho 29, 2008

Parabéns a eles

Hoje, quem está de parabéns são os meus pais, 35 anos de vida em conjunto.

Eles dizem que comemoram não 35 anos, mas sim, os meus 34 anos, os 31 da minha irmã do meio e os 30 da caçula, que estes é que valem a pena comemorar.

A cumplicidade que os une é rara, tomara eu algum dia conseguir algo parecido.

A eles, muitos parabéns!!!

À um ano atrás

Faz hoje um ano que vieste para mim. Depois de 4 longos anos de espera notas-te que já estava pronta para te receber, para te deixar crescer e ver nascer. Muito obrigado meu filho por me teres escolhido.

Um obrigada enorme (nunca vai ser grande o suficiente) para todas as mulheres que ficaram do meu lado e me ajudaram a acreditar que era capaz de gerar vida depois de tantas provas em contrário.

Para se conseguir tudo na vida… afinal, bastava ser mulher.

quinta-feira, julho 24, 2008

Semana Mundial do Aleitamento Materno 2008

No mundo comemora-se de 1 a 7 de Agosto, em Portugal, para sermos diferentes, é de 6 a 12 de Outubro... no comments.

Retirado do Portal da Saúde:

Entre 1 e 7 de Agosto comemora-se, em mais de 120 países, a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2008.

Entre 1 e 7 de Agosto comemora-se, em mais de 120 países, a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2008. Trata-se de um evento - festejado desde 1992 por iniciativa da World Alliance for Breastfeeding Action - com o objectivo de difundir o aleitamento materno como veículo de saúde e bem-estar.

Objectivos:
  • Reforçar a consciência da necessidade e da importância de apoiar a mulher no acto de amamentar;
  • Disseminar informação actualizada sobre como apoiar a mulher na amamentação;
  • Incentivar a criação de condições de excelência para apoiar a mulher.
Lembre-se, as mães precisam de:
  • Escuta com empatia;
  • Informação básica, correcta e oportuna;
  • Ajuda prática de pessoas capacitadas e familiares;
  • Incentivo.

Em Portugal, a Semana de Aleitamento Matermo comemorar-se-á de 6 a 12 de Outubro e será organizada pela Direcção-Geral da Saúde. A escolha desta data permitirá fazer o planeamento das acções a desenvolver.

Retirado do World Breastfeeding Week:

Dia Internacional da Amamentação:

1 de Agosto de 2008

Tema:

APOIO ÀS MÃES: Conquistar a medalha de ouro.

Para saber mais informações, visite os links:

quinta-feira, julho 17, 2008

Pedro Tochas no teatro Villaret em Lisboa


PEDRO TOCHAS
Apresenta
O Palhaço Escultor

LISBOA
Teatro Villaret
17 a 19 de Julho de 2008 às 22h00
20 de Julho de 2008 às 18h00


Não percas a oportunidade de ver o ÚNICO espectáculo português de comédia premiado no estrangeiro:


- Winner of the Adelaide International Buskers Festival 2006 (Austrália)

- Winner of "Best Hair" award
The 19th Halifax International Busker Festival (Canadá)

- Winner of "Streets of fools" award "The Biggest Fool 2003" (Norway)

Pela primeira vez num Teatro em Lisboa, podes ver o que dezenas de milhar de pessoas já aplaudiram em 17 países.

"this interdisciplinary work is the one-man equivalent of “Wallace and Grommit"";
"a visual treat for all the family that will never cease to entertain and amaze".
Comentários no World Buskers Festival.

Traduzindo para português:
O espectáculo é bom!!!!!!!

Dá uma vista de olhos no vídeo promocional:
http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=38521477

Ou no site do Pedro Tochas:
http://www.pedrotochas.com/


Bilheteira do Teatro Villaret
Tel. 21 353 85 86

Também podes comprar na bilheteira do TEATRO NACIONAL D. MARIA II
BILHETEIRA
Tel. 21 325 08 35
Fax 21 325 09 38
reservas@teatro-dmaria.pt

e ainda na Ticketline e na FNAC (número limitado de bilhetes)


Compra rápido, porque estas datas são a única oportunidade de ver este espectáculo em Lisboa em 2008.

Aparece e recomenda aos teus amigos.

quarta-feira, julho 16, 2008

Consulta dos 2 meses

Mantém o percentil 50 (lá levou o rotulo), apesar dos 2 meses e 13 dias já tem os mínimos dos 3 meses no que toca a desenvolvimento psico-motor (se não tivesse por mim estava bem na mesma, cada um com o seu ritmo de crescimento e desenvolvimento), continua bem e recomenda-se… Palra, ri, é muito activo, baba-se imenso (mais que o pai quando dorme), segue toda a gente com os olhos, brinca com a tia como se estivesse a esconder-se dela sempre que ela se chega a ele, estica os bracinhos a pedir colo (com os punhos cerrados não sei bem porquê) e vive agarrado a um boneco (que veio com um gorro e umas meias que só lhe vão servir no inverno de daqui a 2 anos) que agarra por uma perna e mete a outra na boca.

Como estou a pensar em começar a tirar leite a partir do próximo mês, perguntei ao enfermeiro, que fez a primeira parte da consulta do Pedro, se tinham Cantinho de Amamentação, infelizmente não têm por não haver espaço físico que o permita, mas têm o pessoal (in)formado. Como ainda não me decidi por bomba manual ou eléctrica vou aprender para já a tirar manualmente, fiquei de passar pelo Centro de Saúde amanha para aprender. O engraçado foi quando a médica se juntou a nós, ignorou por completo a técnica da tiragem manual, mas encheu-se de gabar a bomba eléctrica, ainda acrescentou, que a manual deve ter sido inventada por um homem de tão dolorosa que é. Depois da médica “principal” passei à estagiária para que fosse ela a observar o Pedro, como quem não quer a coisa (sou mesmo lixada), perguntei que método de extracção de leite ela recomendava… exactamente o contrario da outra médica, adorou a manual e considera a eléctrica pouco respeitadora do corpo, que não massaja o peito, blá blá… esta gente podia pelo menos ter a mesma opinião sobre um assunto? E que tal irem fazer formação sobre Aleitamento Materno?

quarta-feira, julho 02, 2008

2 Meses


O tempo voa quando o Pedro ri, perco-me naqueles olhos enormes, os bracinhos estendidos a pedir colo fazem-me esquecer que são 5 da manha…

Obrigado por 2 meses de tanta felicidade, adoro-te meu filho!

sexta-feira, junho 27, 2008

TV a nova Babysitter

São cada vez mais as crianças que têm televisão no quarto. Convivem desde muito cedo com o ecrã ligado. Os pais enumeram vantagens, os especialistas não gostam nada da ideia e repetem alertas. É sobretudo quando os mais novos são deixados sozinhos que a televisão tem tudo para se tornar "perigosa".” Jornal Publico

Quando os pais são os primeiros a “livrarem-se” dos filhos empurrando-os para a frente da TV e assim terem algum tempo para eles (porque raio querem os filhos afinal), com que cara se reclama com uma educadora de infância por terem TV e consolas de jogos nas creches, infantários e ATL’s? Mas afinal elas são pagas para quê?

Tortura no puerpério

Uma mulher quando tem um filho, seja ele por via vaginal ou cesariana, sofre uma alteração hormonal imensa, o que a deixa mais frágil, deve por isso ser mais cuidada e acarinhada que nunca…

Pois era bom, era. Nos hospitais não é bem assim, por lá pratica-se um tipo de tortura que deixa Guantanamo corado de vergonha.

Após o parto tem direito às únicas 2 horas de paz e sossego, mãe, pai e filho podem durante duas horas ser uma família serena, iniciar a amamentação e chorar de alegria, depois disso a pobre mãe vai ser transportada para a câmara de tortura onde vai permanecer durante 2 (via vaginal) ou 3 (cesariana) dias.

Ser acordada pelo choro do nosso próprio filho é uma aprendizagem, apesar de conhecermos aquele pequeno ser de dentro da nossa barriga os sons que ele produz são para a mãe uma novidade, por isso não acorda só com o choro do seu filho…

- numa enfermaria podem estar até 6 recém-mães, logo são 6 hipóteses de se ser acordada com um choro, mas só uma hipótese de ser o choro do bebé certo;

- a probabilidade de 3, dessas 6 mães, ressonarem é grande;

- as luzes nunca se apagam;

- a medicação é dada de 8 em 8 horas… se estiver a dormir a enfermeira acorda;

- a tensão arterial é medida de 12 em 12 horas, sim, também acordam;

- temperatura medida de 12 em 12 horas, não é feita em simultaneo nem pela mesma pessoa que mede a tensão arterial, logo mais uma sacudidela;

- os baldes do lixo são despejados 4 a 6 vezes por dia, não pensem que só por ser 5 da amanha que é feito em silêncio;

- as visitas não vão ao hospital para velarem pelo sono da mãe;

… acaba-se de ter um filho, tudo é novo e uma mulher sente-se frágil, tudo o que antes parecia tão fácil é dificultado pelas pessoas que mais deviam cuidar do estado da mãe, para que ela se sinta forte e confiante. Isto sem contar que ao fim de 24 horas a amamentar os mamilos dão os primeiros sinais de desconforto, quando a pega é má podem gretar provocando dor, mais uma para a lista de coisas boas a “dar” a uma recém-mãe.

Eu estive internada no hospital de S. João durante 6 dias, 4 deles depois do Pedro nascer… eu sou uma sobrevivente, até hoje não sei bem como consegui…

quarta-feira, junho 25, 2008

Babyoga


Aulas Experimentais de Babyoga no Porto - Rio Tinto

Estão abertas as inscrições para as Aulas Experimentais de Babyoga no Porto - Rio Tinto

Local:Porto - Rio Tinto
Rua da Ferraria, 610, 3º frente
Duração: a partir de Julho
Horário: Sábados e Domingos a partir das 10:00h
Nível: nível 1 -bebés das 6 semanas aos 8/9 meses
nível 2 - bebés dos 8/9 meses aos 2 anos
Professora: Sónia Cruz

Mínimo de 4 bebés e máximo 8 bebés por aula.

Para mais informações contactar Sónia Cruz

Workshop de Babyoga no Porto

Estão abertas as inscrições para o Workshop de Babyoga no Porto

Local: O Quintal
Rua do Rosário, 177, Porto
(Perto da Maternidade Júlio Dinis)
Duração: dia 5 de Julho
Horário: nível 1 ás 11.30h e nível 2 às 10:00h
Nível: nível 1 - das 6 semanas aos 8/9 meses
nível 2 - dos 8/9 meses aos 2 anos
Professora: Sónia Cruz

As inscrições (contribuição de 5€) revertem a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro.
Este workshop está sujeito a um mínimo de 4 bebés e um máximo 8 bebés por aula.
A prática realiza-se de 1 para 1 (1 adulto por bebé)
A confirmação será enviada por email ou sms, com um mínimo de 24h de antecedência do evento.
Para mais informações e inscrição contactar Sónia Cruz

quinta-feira, junho 19, 2008

Barrigas de Amor

Eu não posso ir, mas vocês podem!

Consulta de Revisão

“Hááá! Está magrinha e tudo. O Pedro um reguila. Se calhar nem se lembra que lhe fui dizer adeus na véspera dele nascer…”
Pois, estou magra por porque o reguila me chupa toda e lembro-me muito bem de si a ir de férias às 10 da manha. Ou não marcasse ela uma indução antes das 42 semanas porque na semana seguinte não ia estar de serviço.

Problemas que teimam em não se resolver:

1 – Não tenho vontade de fazer xixi, à partida com o tempo passa… e eu até lá esqueço-me de fazer;
2 – A nádega dorida deve ser de um nervo ferido… será que passa? Já quase dei uma galheta na minha irmã porque cismou em dar-me uma palmada ali mesmo, onde me dói. É como se tivesse apanhado uma valente pancada, mas não está pisado, dói só como se estivesse. Parvoices.
3 – As hemorróides, depois de um laxante que me deixou sem ir ao WC durante 3 dias (antes a custo mas lá ia indo todos os dias), continuam por cá. Beber água (que se me vai toda no leite que dou ao Pedro), fruta (já não posso ver cerejas à frente, dão uns gazes terríveis, acho que ainda me vão dar uma ordem de despejo), verduras (deixei as leguminosas, davam gases ao Pedro) e caminhar (lá vou indo ao pão com o Pedro no pano, ele não é uma companhia muito conversadora, fica chato…).

A médica mostrou-se disponível para me acompanhar numa próxima gravidez, obvio que não lhe disse mas “Não, obrigada.”. Na próxima quem me falar em hospital leva tamanha tareia que vai ganhar uma estadia prolongada, pode ser que assim fique a saber o que a casa gasta.

terça-feira, junho 17, 2008

Ainda a chupeta


Eu sou contra o pai a favor, por isso é ele que se levanta cada vez que o Pedro acorda porque a chupeta caiu, acontece tanta vez que já começo a ver algum arrependimento.

Argumentos a favor do uso da chupeta:

- Reduz o risco de síndrome de morte súbita do lactente (SMSL). Vários estudos relacionaram o uso de chupeta para dormir com uma diminuição do risco de SMSL. Este factor preventivo será multifactorial e não está presente no caso da sucção dos dedos.
- Facilita a alternância ventilatória oral, no caso de oclusão nasal.
- Promove o decúbito dorsal, forçando assim uma posição preventiva da SMSL.
- A sucção estimula a tensão muscular a nível das vias aéreas superiores e a língua adopta uma posição anterógrada, permitindo a patência das vias aéreas.
- Está associada a uma ligeira hipercapnia (aumento do CO2), que constitui um factor estimulante da função ventilatória.
- Acalma. A chupeta acalma o bebé nas situações em que os pais não podem responder imediatamente, propiciando menos gasto energético.
- Dá ritmo, coordenação, força muscular e evita o sugar do dedo, que se pode tornar um hábito (no início como pacificador de uma necessidade sensoriomotora).
- Induz o sono. O movimento de sucção ajuda o bebé a adormecer mais rapidamente.
- Quando os bebés não têm chupeta, "chucham no dedo". O hábito de sugar o dedo pode ser prejudicial para o desenvolvimento dos seus maxilares, promovendo o padrão anteriorizado da língua entre as gengivas ou dentes, causando deformação na arcada dentária e alteração da produção de sons.
- O uso da chupeta pode ser controlado pelos pais, que podem decidir quando é que a criança deve deixar de a utilizar, o que não acontece com o dedo.

Argumentos contra o uso da chupeta:

- Interfere com a amamentação. Reduz a intensidade de estimulação do mamilo, o que leva a uma diminuição da produção de leite. Por outro lado, a chupeta pode desmotivar o bebé, visto a sucção não lhe permitir obter calorias. Se a mãe quer amamentar, é melhor esperar e oferecer a chupeta apenas quando a amamentação estiver bem estabelecida.
- Favorece o aparecimento de otites. Estudos recentes demonstraram que as otites do ouvido médio são mais frequentes nos bebés que usam chupeta continuamente.
- Veículo de bactérias e partículas.
- Pode atrasar o desenvolvimento da linguagem. Um bebé que está sempre com a chupeta vocaliza e palra menos e a partir dos 12 meses de idade poderá ter mais dificuldade na aquisição da linguagem.
- Provoca dependência. São conhecidos os dramas vividos pelos pais e crianças na altura de deixar a chupeta.
- Pode provocar deformação dentária. O risco aumenta se o hábito se prolongar para além dos 2 anos.

Se os pais optarem por usar a chupeta, devem utilizá-la racionalmente:

- O mínimo possível, sendo indicada em momentos de stress ou para adormecer e não sempre que este chora.
- Apenas até o bebé se acalmar ou adormecer. Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada.
- O uso da chupeta deverá ser interrompido desde que a criança se mostre desinteressada, o mais cedo possível. A partir dos 2 anos deverá já ter deixado a chupeta.
- Podem variar em forma, tamanho e material. Não é necessário e é até mesmo desaconselhado mudar a forma da chupeta a que o bebé está habituado, só com o intuito de seguir as "modas". Não se deve usar argolas, para que não se pendurem correntes, de modo a evitar o risco de estrangulamento. O tamanho deve acompanhar a idade da criança.

A chupeta deverá então ser usada com todos os cuidados, para que não vire um hábito, nem que seja desnecessariamente empregue.

Retirado de Educare.Pt

Doulisses

No passado sábado tive o privilégio de poder passar umas 3 horas na companhia de mulheres fabulosas. Mulheres que se juntaram porque sentiam que alguma coisa não estava bem na forma como se nasce em Portugal, por isso decidem estar do lado de outras mulheres naquele momento mágico que é o nascimento de um filho.
Eu fiz a minha formação de Doula à 3 anos, mudou a minha vida de tal forma que nem a consigo imaginar sem toda essa informação, a força que nasceu em mim, o poder que tenho como mulher e que estava abafado revelou-se.

Aproveito para deixar um beijo enorme cheio de mimo, carinho e coisas doces à Barbara, a minha Doula. Esteve do meu lado no momento em que estive mais frágil, em que me sentia mais carente, esteve lá como irmã, amiga e mãe. Ter direito à presença de uma Doula durante o trabalho de parto fez toda a diferença para mim, fez-me sentir protegida e cuidada por alguém que me conhecia e em quem confio plenamente. Não quero de forma alguma minimizar a presença do pai no nascimento de um filho, mas sublinho que, pelo menos, durante o trabalho de parto é bem melhor ter do lado alguém com preparação e conhecimentos para dar uma “mãozinha” a lidar com alguns momentos menos confortáveis.
Eu guardava a presença do pai para o momento do nascimento, e não me enganei, foi a ele que o Pedro viu primeiro.

Doulas de Portugal – webpage ou blog
Lista de Discussão (ou Mailing List) – http://br.groups.yahoo.com/group/doulasdeportugal/

sexta-feira, junho 13, 2008

Mimos

Isto de ser mãe dá direito a mimos dobrados... da minha mãe!

Não tenho vindo aqui tanto quanto devia porque estou a passar esta semana em casa dos meus pais, a curtir os 32ºC e o sol que tem sido bastante, é vitamina D com fartura para toda a gente.

O Pedro já anda de pernoca ao léu a passear-se pela quinta fora, a Fionda apanhou-lhe um pé a jeito e lá teve de marchar com meia dúzia de lambidelas que o fizeram, que eu tenha ouvido pela primeira vez, dar uma gargalhadinha muito cómica. Acabei de lhe meter o rabo debaixo da torneira, a excelência resolveu fazer uma bela cagada no muda fraldas, não há toalhetes que cheguem para tanta...er... merda!

Um beijinho enorme para a Cris pelo miminho que me deixou:


Que passo aos seguintes blogs:



Regras:

1. Escolha 5 blogs amigos
2. Cite-os no post
3. Avise aos amigos indicados para vir ver
4. Pegue a "Plakinha da Amizade"e coloque no seu post

terça-feira, junho 03, 2008

Consulta

Lá fomos para a consulta do 1º mês, confesso que acho estranho esta coisa de ir ao médico sem se estar doente... mas pronto. Medido, pesado, esticado, bisbilhotado, etc.
Está bom e recomenda-se.

Para comemorar partilho estas imagens e convido a passarem no blog de onde as tirei - http://www.amamentacaoexclusiva.blogspot.com/:





E um pequeno filme sobre a organização do evento que levou à criação destas imagens:

segunda-feira, junho 02, 2008

Parabéns!!!

Quando há um parto nascem duas pessoas, um bebé e uma mãe

Foi assim à um mês atrás, nasci como mãe e o Pedro como meu filho. Se bem que não tenho a certeza, caso fosse possível eu separar-me das minhas mamas, se ele não me deixaria para as seguir a elas…
Já faz soninhos de 5 e 6 horas, passa as manhas acordado prendando-me com sorrisos e sons lindos e continua com algumas cólicas que o Infacol tem ajudado a eliminar… às vezes.

A minha mãe anda perdida de amores pelo neto, foi passar férias ao Algarve e nunca a vi com tanta vontade para que acabassem, telefonou todos os dias a perguntar pelo Pedro. O meu pai ainda não sabe muito bem o que lhe fazer, faz questão de o roubar do colo de quem quer que seja para o passear pela casa e ter longas conversas a 3, ele, o Pedo e a Fionda. Desde de que passamos a usar o intercomunicador na sala toda a gente fica a saber o que se conversa no quarto, ouvir aquele trio é hilariante.

sábado, maio 31, 2008

Bebés nas Mãos do Saber Popular

Do artigo:

"A maior revolução do século passado não foram os avanços tecnológicos, mas sim a instalação das redes públicas de água esaneamento, que permitiram baixar a mortalidade nos países ocidentais para os números de hoje. A instalação de água potável nas casas e asredes de saneamento tornaram-se nos factores mais relevantes para adiminuição das doenças infecto-contagiosas".

Artigo completo na página do JN

Caminhada pela Fertilidade

quinta-feira, maio 29, 2008

Intemporal


«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.»
Eça de Queiroz

terça-feira, maio 27, 2008

Cheiros

Uma coisa que fiz e só depois, uns dias depois, é que pensei bem no que tinha feito, foi quando vi o Pedro pela primeira vez mesmo antes de lhe falar, beijar, etc eu cheirei-o, no pescoço junto à orelha esquerda. Os bebés podem ser todos muito parecidos quando nascem, o meu eu ia saber identifica-lo pelo cheiro, é um cheiro só dele, doce, inebriante... muito, mas mesmo muito viciante. Ele dorme e eu faço questão de lá ir enfiar o nariz, às vezes frio que o faz estremecer.

"Ela conhecia muito bem o cheiro dos bebés; conhecia-o com toda a precisão. "Pois bem...", começou a ama de leite a dizer, "não têm o mesmo cheiro por todo o corpo, se bem que todo o corpo cheire bem. Por exemplo, os pés têm cheiro de uma pedra macia e quente ou de manteiga fresca... E o corpo cheira a panquecas que tenham sido ensopadas em leite. E as cabeças, no cocuruto e na nuca, onde o cabelo forma um remoinho... é aqui que eles têm o cheiro mais agradável de todos. Cheira a caramelo. A partir da altura em que se cheirou essa região do corpo deles, é impossível não os amar, quer sejam nossos filhos ou de outras pessoas.""
Perfume, Patrick Suskind

Não entendo é como algumas pessoas os enchem de perfumes ou cremes, shampoo, gel de banho com cheiros e perdem aquele maravilhoso cheirinho natural deles.

sexta-feira, maio 23, 2008

3 Semanas

.oO( 21 dias depois )Oo.

Cada vez está mais tempo acordado e quando dorme, dorme mais. Já fixa o olhar e parece ouvir muito atentamente tudo o que lhe digo, quando adormece ri-se imenso, mostra a gengiva toda a quem quiser ver.

Sim, deixo-o adormecer na mama, dou-lhe colo até ter os braços dormentes e deito-o na cama comigo sempre que me apetece, principalmente pela manha depois do pai sair para o trabalho, fica aquela cama imensa, quentinha… perfeita para nós 3, eu, o Pedro e a Fionda, assim se estica uma manha que começou as 6 e não tem hora para acabar.

Hoje fomos os 3 comprar o Advantix para a Fionda, achei que a nossa primeira saída a 3 devia ser para um sítio onde fossemos bem recebidos. Simpatizei logo de inicio com a veterinária que agora segue a Fionda, andei sempre a leva-la a sítios longe e tinha uma excelente profissional tão perto de casa. Meti o Pedro no pano, trela curta na Fionda e lá fomos nós. As pessoas olham quando me vêem passar com o Pedro no pano, só se vê as pernas do joelho para baixo, todo o resto do corpo vai tapado, por coincidência o sol tem estado sempre muito forte, lá tenho de o tapar todo. O pano tem uma coisa boa, 5 minutos a andar com ele lá dentro e está a dormir ferradíssimo.

quarta-feira, maio 21, 2008

USF

E lá foi ele prestar contas novamente, já recuperou o peso de nascença e ainda teve mais 10g de brinde, pesa agora 3,650Kg. Eu temia um pouco que não tivesse recuperado o peso, apesar de já haver roupa que não lhe serve ao comprimento não o sinto mais gordo, provavelmente é impressão minha que passo o tempo todo com ele e não noto este crescimento. Além disso nem eu nem o pai somos grandes, vai ser uma questão de tempo até que deixe de se encaixar na tabela, aquilo é feito para crianças não-portuguesas e não amamentadas, sem certezas mas acho que são gráficos feitos nos USA.

Já me deixa dormir mais de 4 horas seguidas durante a noite, fica imenso tempo acordado durante a manha, lembra-me quando me disseram que no final da gravidez o bebé passava 90% do tempo a dormir, eu dizia que este devia ter um sono muito agitado já que se mexia imenso durante todo o dia, agora cada vez sao maiores os periodos de tempo que vai passando acordado. Olho bem arregalado e muito atento a tudo o que se passa, a partir de certa altura começa o combate ao sono que teima em chegar, um chorinho que passa com maminha e muito mimo até dormir.

terça-feira, maio 20, 2008

Outras Novidades

A novidade chegou-me por e-mail, no Youtube… mania das novas tecnologias:

O meu Pedro vai ter em Novembro uma/um priminho/a, a minha irmã do “meio” está grávida de 12 semanas. Fez questão de pedir segredo aos meus pais para que o nascimento do Pedro não fosse minimizado pela notícia da gravidez dela.

O facto do Pedro ter um/a primo/a numa idade tão próxima vai ser excelente!!

No mesmo ano fui mãe e serei pela primeira vez tia, nas nuvens estão os meus pais, sem nenhum neto e de repente vêem-se, brevemente a braços com dois. As brincadeiras do meu pai estão asseguradas nos próximos anos, vai ser preciso mantê-lo debaixo de olho sempre, ele não é de confiança. As famosas “papices” (prepara-se numa chávena usada de café onde se mistura tudo o que estiver à mão…), atirar pedras para dentro de taças e chafarizes, barquinhos de papel que por coincidência entopem sempre qualquer coisa, etc. Um não terminar de traquinices que um avô babado terá todo o gosto em ensinar com arte de mestre aos netos.