Um fim-de-semana cheio até aos olhos, ontem adormeci que nem uma pedra, o normal é deitar-me e ficar às voltas até o sono me vencer, ontem não aterrei que foi um mimo.
Na sexta cheguei a casa dos meus pais já passava das 11 da noite, ainda passei pelo Porto para trazer o PC que está lá às moscas e substituir pelo do meu pai que tem vírus a mais, depois de um copo junto ao belíssimo Rio Douro recolhi-me.
No sábado às 9 da manha já estava acordada, o casamento da Ilda (amiga de infância das minhas irmãs mais novas) está marcado para as 11:30 e tinha de ir ao cabeleireiro… eram 10:30 estava pronta e a caminho de casa, o marido tinha ido ao barbeiro (onde foi no dia do nosso casamento) fazer a barba, tinha de se esquecer de alguma coisa, obviamente tinha de ser da maquina de barbear. Banhos tomados, fatiotas vestidas e lá fomos nós para o café juntamente com a mana do meio e o marido. Sim, porque motivo iríamos para a igreja? Todos agnósticos, excepto a Joana que tem uma postura muito particular em relação à religião, lá fomos fazer-lhe a vontade. Conseguimos chegar mesmo no final da cerimónia e ver um ar muito estranho nas caras das pessoas. Toda a gente ficou muito irritada por o padre não ter dado a comunhão, soube-se depois que tinha sido a pedido do noivo, que a muito custo já tinha casado pela igreja e que só o fez para agradar à noiva, mas enfiar isso nas cabeças retrógradas daquela gente não foi possível. Não entendem que os meios que eles usarem para terem a felicidade deles só a eles diz respeito? Que o dia era deles? Que não tinham o direito de lhes estragarem o dia com bocas e rótulos?
Bem, lá conseguiram dar a volta à coisa e não estragar mais a festa, voltei para casa dos meus pais deviam ser umas 8 da noite, os meus pais ainda ficaram, mas a filharada veio toda para casa esticar as pernas, tirar os sapatos de salto (quem foi que inventou isto?) e despir aqueles vestidos que se usam nestas ocasiões especiais, muito pouco práticos e nada confortáveis.
Montei o PC que tinha trazido e com a ajuda do marido ficou tudo direitinho para o meu pai poder estragar…
No domingo era para voltar para casa antes do almoço, mas só acordei já passava das 11, lá fui almoçar com a família toda… já não estou habituada a estes jantares com tanta gente, apesar das aquisições mais recentes serem só duas começo a não conseguir ver a minha mãe com clareza lá no fundo da mesa. E quando fico assolada por uns ciúmes terríveis por a minha mãe estar a dar mais atenção ao meu marido que a mim? Não está certo, a mãe é minha… ele que vá conversar com a mãe dele!
Acabamos por chegar a casa já passava das 5 da tarde, ainda fomos ver na Rádio Popular uns auto-radios para o carro, o que temos ainda é de cassetes e está a ficar urgente essa mudança. As viagens para casa dos meus pais duram mais de 2 horas por sítios onde rádio é coisa difícil de manter em condições. A técnica do leitor de CD’s ligada ao leitor de cassetes está a tornar-se chata. Modernização precisa-se!
Ontem era o dia das festas aqui da cidade, lá fomos ver a procissão, a mais estranha da minha vida, as pessoas são a procissão, duas filas de pessoas de cada lado da estrada prolonga-se durante uma hora e meia, para finalmente vir o andor com a padroeira. Na minha terra quem quer acompanhar a procissão vai atrás, a procissão é feita de imagens significativas que apresentam os andores dos santos, acho que muito mais bonita que ver duas filas intermináveis de pessoas a passar.
À noite foi o Fogo de Artificio para encerrar as festas, esteve muito bom, curto mas bom.
Boa Semana!!
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