terça-feira, julho 27, 2004

Realidade estranha a minha

O calor continua mas parece-me que um pouco mais brando. O que podia abrandar eram os incêndios, Portugal visto do espaço deve ser uma autêntica nuvem negra. É destruir património que é de todos, só de pensar que há pessoas com mais de 70 anos que andaram uma vida toda para não aprenderem nada. Continuam a deitar lixo no chão, pelas janelas dos carros, dos comboios… a pegarem fogo à mata do vizinho só porque não gostaram do novo muro que foi feito para separar as duas propriedades.

Temos um serviço militar obrigatório que nem devia existir, pagamos fardas, comida, estadia para não ensinar coisa nenhuma. As cartas militares que existem foram feitas pelos militares que não foram para o Ultramar durante os anos 50 e 60… já estava na hora de se fazer uma revisão. Já que por lá andavam limpavam as matas e florestas em vez de andarem a não fazer nenhum durante 3 meses.

Quem foi a abantesma que aboliu o trabalho forçado? Sustentamos os nossos presos num hotel onde só aprendem a fazer melhor o que os meteu lá dentro. Que tal pô-los a limpar valetas, matas, tratar de jardins, fazer toda uma série de trabalho comunitário que não é feito por falta de mão-de-obra? Se bem que toda a gente devia ter como obrigação umas quantas horas por ano de Serviço Comunitário, não custa nada e podia ser que metesse um pouco mais de bondade na cabeça das pessoas.

Lá estou eu com as minhas ideias fabulosas… “As Leis do Mundo” by Lyrae, ia ser lindo…

Vou voltar à realidade e trabalhar. Até logo.

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