O fim-de-semana começou bem, mas terminou meio torto.
Não entendo esta obsessão, uma criança que ultimamente tem feito progressos no comportamento (apesar do enorme fosso que separa os dois mundos em que vive), sempre que fica perto da avó parece que lhe salta um pirolito.
Das duas ultimas vezes que o vi chorar foram, à 15 dias antes de sair de casa com a avó à espera que não queria tomar o resto dos cereais e ontem que não queria comer sopa, ainda não tinha começado a comer a sopa já estava a dizer que não queria aquelas coisas cor-de-laranja que estavam no arroz (mexilhão)… Resumindo entre baba, ranho e mimo a mais lá come a comida dada à boca pela avó.
Comigo e com o pai come sempre sozinho não reclama de nada, alias, reclama… mas dá-se a volta, insiste-se e ele lá come a sopa e a comida, o pequeno-almoço demora sempre um pouco, mas também não há grande pressa ou é sábado ou domingo.
Acabei meio irritada com a passividade do marido em relação à situação e pedi para não voltar a juntar o trio: eu, mãe dele e filho dele.
Para ajudar à festa esta semana os sogros vão de férias para o Egipto, eu e o marido ficamos de empregados domésticos do “cunhado”, 21 anos e novamente repetente no 12º ano… Será que eu fiz algum mal a alguém?
Eu depois de um dia de trabalho ainda me consigo arrastar para uma hora de Aeróbica para ter de chegar a casa às 9 da noite e ainda ter de cozinhar para um marmanjão que num faz nenhum.
Daqui a nada começo a pensar seriamente em me por a andar para fora desta cidade cheia de gente inútil e alheias à realidade.
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