Não sei que raio se passa comigo de à uns anos para cá, estive ontem enquanto o sono não vinha a pensar nisso… estou uma cagarolas! Aos 18 anos fazia realmente coisas impensáveis, mas de onde nascem as fobias? Numa das muitas aventuras em que me metia foi fazer um circuito de manutenção militar em Lamego, mais propriamente no CIOE (onde treinam os famosos Rangers), fiz sem problema nenhum o túnel, onde se começa por entrar de gatas e por onde se sai a rastejar de ombros a raspar nas paredes, actualmente se alguém me abraça sem que um dos meus braços fique por cima fico logo em pânico. Estou claustrofóbica de todo.
Isto sem contar com o medo completamente irracional que também me nasceu muito recentemente de abelhas, vespas e animais voadores parecidos desde que tenham riscas pretas e amarelas. No verão do ano passado fiz o marido parar o carro se não eu saía em andamento só porque tinha entrado uma abelha no carro, faço cada figura triste a desatar a correr sempre que algum desses animais se aproxima. Quando estive na Amazónia em Setembro passado estava muito bem numa jangadita sobre um rio de piranhas, quando um desses animais se aproximou, como não podia fugir escondi a cara nas mãos encolhi-me e depois de ter dado alguns gritos de pânico… chorei, mas chorei baba e ranho. O animal foi embora e tive umas 10 pessoas a rirem de mim… Sou uma vergonha.
Sempre me considerei uma pessoa com reacções rápidas e com alguma frieza nos momentos que tenho de fazer alguma coisa, mas agora nem sei… Sempre que acontecia alguma coisa estava logo lá, fazia o que tinha a fazer e vinha embora, actualmente até me impressiono cada vez que vou dar sangue.
Por falar nisto, tenho de ir dar sangue, já passaram os 4 meses faz tempo, estou a baldar-me!!! E reclamar com a Cruz Vermelha que nunca mais me dizem nada sobre o curso de Primeiros Socorros em que me inscrevi, ficaram de me avisar mal terminasse o Euro e até agora nada.
Hoje é mais um dia de GAP, ainda nem recuperei de segunda-feira… Continuo dorida nas pernas, vai ser difícil…
Até logo, se sobreviver…
Sem comentários:
Enviar um comentário